20 de abril | 2009

Secretário aponta Olímpia como exemplode política para a preservação ambiental

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O secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, engenheiro agrônomo Francisco Graziano Neto, afirmou na noite da quarta-feira desta semana, dia 15, que a Prefeitura Municipal de Olímpia (PMO) está entre os exemplos de como se deve tratar politicamente, a questão da preservação ambiental. Ele foi recepcionado no Parque Aquático Thermas dos Laranjais por cerca de 200 pessoas, dentre elas 21 prefeitos da região.

Entre outros assuntos, Chico Graziano   falou sobre o projeto “Município Verde”, já em desenvolvimento em quase 345 municípios do Estado de São Paulo, um grupo ao qual o município de Olímpia aderiu no início de janeiro de 2009.

A iniciativa prioriza o município na obtenção de recursos públicos do Governo do Estado de São Paulo.Na oportunidade, Chico Graziano aproveitou para citar que o município é uma de suas principais bandeiras na Secretaria do Meio Ambiente do Estado, ou seja, a guerra contra as irregularidades verificadas nos lixões.

O secretário comenta que a partir de 2009, os municípios estão participando mais ativamente para solucionar os problemas e que Olímpia é um exemplo disso. Chico Graziano ressalta que é uma situação que tornou-se possível a partir da renovação política depois das eleições municipais de 2008, a partir da eleição ou reeleição de alguns.

 “Está havendo um novo ânimo e o governo tem recursos para direcionar aos municípios para que, por exemplo, acabem com os lixões (aterros sanitários irregulares). Não é mais possível aceitar isso no Estado de São Paulo”, disse.Ao se referir aos chamados “lixões”, o secretário mandou um recado aos prefeitos: “Ou os lixões sejam adequados de acordo com a legislação, ou serão todos interditados por mim.

Não podemos mais conceber essas ‘fábricas de urubus’ que tem por aí”. E emendou: “o governo só consegue ser eficiente numa tarefa dessas se o poder local se envolver”.A alternativa, segundo ele, é o prefeito realizar seu trabalho com organização, ou seja, enterrar direito o lixo quando este chegar ao local, o que se torna na principal dificuldade para a implantação de um sistema adequado.

“Se tornam lixões porque não são cercados. Então, você vê gente no lixo misturado com urubus, ambos disputando o lixo e isso é inconcebível, é contrário à legislação”, comenta.

TRATAMENTO INADEQUADO
Também, segundo o secretário, muitos municípios permitem que seus caminhões de lixo transportem esse material para o local de despejo, sem cobri-lo adequadamente com terra, como manda a legislação: “é uma coisa que eu diria que é simples fazer”.De acordo com ele, é preciso “organizar o pessoal (catadores) em cooperativas, tirar as pessoas daquela área e construir áreas adequadas para se fazer a reciclagem” e, depois, enterrar o resto. Mas avisa que para tanto é preciso ter “máquinas, terra, gente cuidando disso”.

O secretário culpou as administrações municipais passadas de todo o Estado de São Paulo: “Isso sempre foi muito largado, empurrado com a barriga, e agora acabou essa ‘empurração’ é tolerância zero”.As ações ambientais que serão compartilhadas entre o município e o Governo Estadual dentro do programa são: tratamento da rede de esgoto; incentivo à educação ambiental; recolhimento adequado dos resíduos, com coleta seletiva; combate ao desperdício de água; recomposição da mata ciliar; arborização urbana; madeira sustentável na construção civil; combate à poluição atmosférica; ter órgão executivo do meio ambiente; e ter conselho municipal livre, consultivo e deliberativo.

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