A Secretaria de Saúde do município de Olímpia está tratando seis casos de pacientes com tuberculose, doença contagiosa causada pelo Bacilo de Koch, que ataca principalmente o pulmão. Pelo menos esta foi a informação passada à imprensa no dia 24 passado, pela enfermeira Eloá Cristina Azevedo de Souza, responsável pelo programa de tuberculose, do Ambulatório de Referências e Especialidade (ARE), da Secretaria Municipal de Saúde.

De acordo com ela, um dos casos em tratamento está sendo supervisionado pela equipe multidisciplinar dos Programas de Tuberculose e Hanseníase, do ARE. "Hoje estamos com seis pacientes e têm os contatos, pessoas da família ou que residem nas suas casas, que também tem o acompanhamento", informou.

Eloá Azevedo orienta às pessoas que estiverem com sintomas de tosse a mais de três semanas, que procurem uma UBS (Unidade Básica de Saúde) próxima de suas casas. As pessoas que residem no mesmo imóvel também devem procurar o médico da rede municipal.

"Lá ela vai passar por um clínico que vai encaminhar para fazer o exame de Baciloscopia. Vai fazer o exame de escarro e uma vez dado positivo, ai sim vai se iniciar o tratamento. A tuberculose tem cura e o tratamento é gratuito", acrescenta.

No dia 24 de março, data marcada como "Dia Mundial de Combate à Tuberculose", a enfermeira responsável pelo setor afirmou que um doente pode infectar até 10 pessoas por ano. "Aqui há pessoas que estão em tratamento e outras que já receberam altas, mas têm um caso com acompanhamento supervisionado, pela equipe multidisciplinar que acompanha o tratamento", reforça

Doença

A doença, que ataca principalmente os pulmões, é contagiosa e causada pelo Bacilo de Koch. Ela é transmitida de uma pessoa que tem tuberculose para outras, pelo ar que é respirado, através da fala, espirro e tosse.

O principal sintoma da doença é a tosse com catarro com mais de três semanas, acompanhada ou não por falta de apetite, emagrecimento, dor no peito, sudorese noturna, casaco fácil, febre baixa, principalmente no período da tarde.

O tratamento da doença é supervisionado por um profissional de saúde treinado, onde possa observar o paciente ingerir os medicamentos, desde o início até o final do tratamento com sua cura.

O tratamento dura seis meses e é gratuito, porém, não pode ser interrompido de maneira alguma.