17 de abril | 2016

Saúde não sabe quantos casos de gripe suína podem ter ocorrido em Olímpia

Compartilhe:

José Antônio Arantes

De acordo com informação passada por uma médica da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) para o professor Marcos Zalém Gomes, que após ter deixado a Unidade sem atendimento na quinta-feira, dia 7, acabou tendo que voltar no dia seguinte, dia 8, e lá passar várias horas aguardando atendimento, a Saúde de Olímpia, ao que tudo indica, não deve ter um mínimo de noção do número de casos de gripe Influenza A, conhecida cientificamente por H1N1, mas também chamada popularmente por gripe suína, que foram registrados na cidade.

Nesta linha de pensamento, a confirmar informações de bastidores que chegaram até a redação deste jornal, a situação poderia ser tão grave que já poderiam ter ocorrido até mortes, em virtude da chamada gripe suína.

É que a médica que atendeu o professor teria afirmado para ele (e está postado em sua página do face­bo­ok), com todas as letras, que ele estava realmente com suspeita de ter contraído o vírus H1N1, mas que se quisesse realmente saber qual era sua situação teria que procurar a rede particular para fazer o exame correspondente.

A Saúde local, segundo o que teria afirmado a médica para o professor, não estaria fazendo o exame por simples suspeitas ou diagnósticos médicos.

Nos postos de atendimento e na UPA somente seriam feitos o atendimento clínico, com o paciente sendo medicado com analgésicos e o remédio Tamiflu que seria utilizado nestes casos e mandado de volta para casa. Somente nos casos de internação é que os exames seriam realizados.

POSTADO NO FACEBOOK

No dia 8 de abril, às 22h35, o professor Marcos Zalém Gomes postou o seguinte comentário em sua página: “Hoje foi minha vez de passar o dia na UPA. Após horas de espera fui orientado pela médica que me atendeu que eu deveria procurar um laboratório particular caso eu quisesse realizar os exames e comprovar ou excluir as suspeitas de infecção pelo vírus h1n1. Segundo ela, todos os pacientes que apresentam os sintomas do quadro viral deveriam realizar o exame, mas não existe verba para isso, somente os casos mais graves e que estão internados na Santa Casa terão acesso aos exames através do SUS”.

Por outro lado, de acordo com o que foi divulgado pela imprensa local, as vacinas contra o vírus H1N1 estarão disponíveis em Olím­pia a partir do dia 30 de abril, segundo teria sido informado pela secretária municipal de Saúde, Silvia Elizabeth Forti Storti, obedecendo rigorosamente o calendário do Ministério da Saúde.

Consta que serão vacinadas inicialmente, as pessoas do grupo de risco, ou seja, gestantes, pessoas acima de 60 anos e crianças de 6 meses a 5 anos.

 

Compartilhe:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do iFolha; a responsabilidade é do autor da mensagem.

Você deve se logar no site para enviar um comentário. Clique aqui e faça o login!

Ainda não tem nenhum comentário para esse post. Seja o primeiro a comentar!

Mais lidas