A Secretaria Municipal de Saúde já registrou nove casos de dengue, doença transmitida pelo mos­quito aedes egypiti contaminado, desde o início do mês de fevereiro. De acordo com a coordenadora de Vigilância e Saúde do órgão, Marli Manzatto Belucci dos Santos, trata-se de seis casos importados – quando a pessoa tem contato com o mosquito em outra localidade – e três autóctones, que ocorrem quando esse con­­tato se deu na própria cidade.

No total, segundo ela, foram registradas 48 notificações, sendo que em oito deles os exames realizados no Instituto Adolfo Lutz, de Ribeirão Preto, tiveram resultados negativos para dengue. O órgão ainda aguarda resultados de 31 exames e destes, em apenas um caso se trata de uma criança, os restantes são em adultos.

“Até o terceiro dia pode dar he­morrágica, então a gente pede para as pessoas voltarem na unidade depois do terceiro dia ou a qualquer sinal de hemorragia, tontura, dor abdominal, entre outros sintomas que indicam sinal de alerta para uma hemorrágica”, ex­plicou. Mas a preocupação é com a cidade toda, porque, segundo Marli, mesmo que a pessoa não tenha apresentado sintomas, pode ter contraído a doença assinto­má­ti­ca. “Como já tivemos três epidemias até agora, a gente considera de risco toda a população da cidade. Tanto que todos que chegam é feito o teste para saber se é de hemorragia, ou seja, como se fosse a segunda vez mesmo”, reforçou.

NOROVÍRUS
Por outro lado, desde o dia 30 de dezembro de 2009, quando surgiram os primeiros casos a partir de turistas que passaram as festas de final de ano em Olímpia, até nesta sexta-feira, dia 19, a Secretaria de Saúde já contabiliza 1.035 casos de norovirus, ou seja, da virose caracterizada por vômitos e diarréias.

No entanto, de acordo com a coordenadora de Vigilância e Sa­úde, a incidência da virose em turistas diminuiu de intensidade. “De fora são 20% das pessoas. Antes era 30%”, observou. Já no caso de crianças, com até 14 anos de idade, são cerca de 29% dos casos registrados.