07 de outubro | 2007

Santa Casa pode ir à justiça se prefeitura atrasar pagamento

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Ao que tudo indica a Santa Casa deverá receber os valores mensais referentes ao convênio com a prefeitura municipal de Olímpia com pelo menos 30 dias de atraso, conforme ocorreu com o valor que deveria ter sido pago no início do mês de setembro, cujo pagamento foi concretizado apenas na segunda-feira (01) desta semana.

Essa possibilidade já está fazendo com que a provedora, Helena de Souza Pereira, comece a aventar a possibilidade de procurar o Ministério Público da Comarca no sentido de normalizar a situação. "Se atrasar agora vou buscar as providências judiciais", declarou à reportagem desta Folha.

O prazo, de acordo com o convênio assinado é para que o pagamento seja feito até, no máximo, a próxima terça-feira, dia nove de outubro.

A declaração foi dada na quinta-feira (04) desta semana, quando confirmou o recebimento dos R$ 50 mil que deveriam ter sido pagos no início de setembro. "Pagaram com muito atraso", reclamou.

De acordo com Helena Pereira, embora convênio tenha previsão de que o pagamento seja efetuado até a segunda terça-feira do mês, no caso deste mês de outubro, dia nove, normalmente era efetuado no dia cinco, quando a Santa Casa enviava o recibo à prefeitura.

O atraso, explicou a provedora, embora o valor não seja suficiente para tanto, atrapalhou, por exemplo, nos pagamentos aos médicos plantonistas do pronto-socorro e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que juntos custam mais de R$ 70 mil.

Por não ter recebido foi obrigada a cobrir esses gastos com recursos que seriam destinados a outros setores do hospital. "Não deixei sem pagar porque eles (plantonistas) não são obrigados a vir. Tem uns que até recebem à vista, então a gente lança mão de outro dinheiro e paga", explicou.

HEMODIÁLISE

Por outro lado, em relação ao centro de hemodiálise que o prefeito Luiz Fernando Carneiro pretende construir em terreno da Santa Casa, a provedora informou que o croqui prometido pelo secretário municipal de Saúde, Giovanni Baptista da Silva Júlio e pelo vice-prefeito José Augusto Zambom Delamanha, chegou às suas mãos na sexta-feira, dia 28 de setembro.

O próximo passo, informou, será a apresentação à diretoria em assembléia ainda sem data definida e, se esta concordar, o contrato de cessão do terreno em comodato será assinado. "Se a assembléia aprovar tudo bem. Caso contrário nada feito", avisou.

 

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