31 de julho | 2016

Radialista conta que antes os seus ouvintes mandavam cartas e hoje criou o “Vartizap”

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O radialista da rádio Espaço Livre, Valter Carucce (fo­to), que tem um programa matinal que vai das 8 às 11h­­45, on­de interage diretamente com seus ouvintes em várias ocasiões, afirmou que antes seus ouvintes man­davam cartas e ho­je, através do aplicativo, acabou nomeando o seu grupo como Vartizap em alusão ao seu nome.

Carucce que está no rádio há mais de 30 anos, explica que chegou a ter um quadro dentro de seu programa que chamava “A Canção que Marcou a Sua Vida”, onde os ouvintes enviavam cartas contando histórias pessoais mar­can­tes e que estavam relacionadas a algum tipo de música. Ele contava as histórias e colocava no ar as músicas citadas nas cartas.

“Hoje, diz ele, este a­pli­cativo da internet provocou uma verdadeira revolução, pois utilizo ele em vários quadros do meu programa e é ele que me mantém an­tenado com tudo que ocorre em Olím­pia, principalmente no setor policial”.

O radialista conta que depois das cartas, o pessoal passou a interagir pelo telefone. “O Whatsapp che­­gou para ficar e é um dispositivo de muita importância, no meu programa eu uso, inclusive por sugestão de ouvintes eu denominei o meu grupo, pelo nome ser parecido, como “Vartsapp”. O número do meu “Vartsapp” é 98193-0713 e as pessoas mandam os seus recados, pedem músicas, deixam mensagens e até fotografias. A gente não tinha muita noção da fisionomia das nossas ouvintes, agora cria uma intimidade muito maior, porque tem até foto dos nossos ouvintes. É um dispositivo su­per legal, que veio ajudar e muito para mim, na minha profissão, na minha atividade profissional, o Whatsapp é considerado um dispositivo praticamente indispensável”, explicou.

Sobre o último bloqueio do serviço pela justiça, Carucce, contou que dessa vez não o prejudiou muito porque foi no período da tarde e não no período entre 8 e 11h45, quando es­tá no ar, em seu programa de rádio. “Mas nas vezes anteriores que teve as interrupções no período da manhã, ficou realmente difícil, porque hoje cerca de 70% de pessoas que participam do meu pro­gra­ma, o fazem pelo meu “Vartsapp”, então, quando o Whatsapp sai do ar, prejudica muito essa inte­rati­vidade com os ouvintes”, ressaltou.

Sobre a interrupção ter sido requisitada pela justiça, o radialista entende que, por ser uma questão de justiça, é complicado comentar. “Eu acho que o Whatsapp é um dispositivo que veio pra ficar e seria muito ruim se houvesse uma interrupção definitiva, até essas interrupções temporárias prejudicam bastante”, concluiu.

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