27 de abril | 2011

Provedor proíbe entrada de repórter do iFolha na Santa Casa

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O provedor da Santa Casa de Olímpia, Marcelo Elias Najem Galette (foto), proibiu a entrada do repórter fotográfico do iFolha, no hospital, na manhã desta quarta-feira, dia 27, por volta das 9h10. O fato ocorreu quando ele tentou acompanhar a gravação de uma entrevista que a reportagem da TV Tem faria, provavelmente convocada pelo diretor da instituição.

Provavelmente em razão do pouco movimento nesse período do dia – normalmente nesse horário a maioria das pessoas que precisam de médicos estão em Unidades Básicas de Saúde (UBS), a reportagem da emissora de televisão conseguiu ouvir apenas duas pessoas.

Porém, no momento em que o provedor iria atender a reportagem da TV para falar sobre o assunto, o repórter do iFolha, Sílvio Facetto (foto abaixo) solicitou permissão para acompanhar a gravação e também filmar para o site, ifolha, mas o provedor foi lacônico a sua pergunta:

– Posso entrar para acompanhar a gravação. Sou da Folha da Região.

Ao que o provedor respondeu:

– Não! Você, não!

MAIS RECLAMAÇÃO
Por outro lado, a matéria divulgada no início da noite da terça-feira, dia 26, pela emissora de televisão, foi mostrada no início da manhã, durante o quadro ronda policial, no programa Show da Manhã, apresentado pelo radialista e repórter, Walter Carucce, na Rádio Difusora AM.

Depois de ter lido a íntegra da matéria postada ontem na noite, no site iFolha, retratando a reportagem da TV Tem, Carucce atendeu um telefonema feito pela ouvinte, que se identificou como sendo Rosimeire Adriana Lopes, moradora do Jardim Antônio José Trindade, conhecido por COHAB I, zona sudoeste de Olímpia, apresentando mais uma reclamação da falta de médico na Santa Casa local.

A mulher relatou que paga convênio médico particular e que mesmo assim teve problemas para ser atendida no final da tarde da terça-feira, quando procurou o hospital com problemas na garganta. "Estava passando muito mal com dor de garganta, nariz entupido e dores pelo corpo. Passei na Santa Casa às 18h16, e simplesmente o médico que estava lá não atendeu a gente", afirmou.

DEMORA
Ela informou que foi atendida somente por volta das 19h20, depois de telefonar na operadora de seu plano de saúde. "Só que a Santa Casa estava lotada e não tinha ninguém lá para dar uma satisfação para a gente", reclamou.

Ainda segundo ela, a atendente que estava na portaria no momento, cujo nome inicia pela letra A., teria colocado em seu prontuário, o horário das 18h57. "Para, simplesmente, jogar a gente para o próximo plantonista que entraria às 19 horas", acrescentou.

No entanto, Rosimeire Lopes diz que, após tudo isso, foi muito bem atendida pela profissional que assumiu o plantão. Mesmo assim voltou a reclamar do médico que não a atendeu antes. "O que ele estava fazendo lá dentro? Não tinha acidente. Procurei saber primeiro para depois fazer o que fiz. Então, senti falta de interesse (em atender)", asseverou.

"Não é nem por mim que estou reclamando, porque tenho condições de ir a São José do Rio Preto para conseguir atendimento (pela operadora do plano de saúde). Só que não acho justo pagar o convênio, que não é de empresa, é particular, e ficar esperando lá, por uma hora e tanto. Pode ter certeza que terá muitas reclamações porque tinha mais de 20 pessoas lá, sem serem atendidas", reforçou.

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