16 de agosto | 2010

Provedor assume que não tem tempo para zelar da Sta. Casa e quer contratar ouvidor

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O atual provedor da Santa Casa de Olímpia, comerciante Marcelo Elias Najem Gallete, que foi empossado o cargo na noite do dia 8 de julho, admitiu nesta semana que não tem tempo disponível para cuidar dos problemas da instituição.

Por isso, pretende implantar um sistema de ouvidoria e contratar um profissional para exercer a função. “Não tenho nem tempo hábil para ficar lá”, justificou.


Ele avalia que a ouvidoria seja um grande “facilitador na solução dos problemas dentro da instituição”. “Levantei essa bandeira lá no começo e agora ela vai tornar-se realidade”, reforça. De acordo com o provedor, sempre que tem um problema na Santa Casa, “o cidadão” (sic) não tem um canal para se comunicar.


“Aí, falam vou falar com o provedor, mas o provedor está ali para prover recursos e melhorar o funcionamento do hospital. Não está ali para ficar o tempo todo ouvindo os problemas que acontecem lá. Não tenho nem tempo hábil para ficar lá. Eu trabalho, tenho minha empresa, eu presto um serviço para a comunidade lá”, reclama.


Gallete conta que dificilmente está na Santa Casa. “Passo nos horários mais absurdos na Santa Casa. Eu passo a noite, passo na hora do almoço, vou cedo antes de ir trabalhar, o meu funcionamento é assim. Então, essas informações não têm como chegar. Chegavam via provedoria ou via veículos de comunicação, via rádio ou via jornal”, reforça.


No entanto, ainda não tem uma data exata para que o sistema entre em funcionamento.

Ele conta que conseguiu com sua irmã, que trabalha num banco internacional, um programa moderno que está adequando à realidade da Santa Casa.

“Ela está me dando uma consultoria de graça para poder funcionar e vou abrir um processo seletivo agora, para a contratação de profissional”.


O candidato à vaga terá que apresentar um perfil que vá desde conhecimentos psicológicos, para recepcionar as pessoas, a até técnicos.


“Para já na hora ali, não ser só aquela pessoa que abaixa a cabeça e digita o que a pessoa está falando. As vezes tem muitos problemas corriqueiros que na hora já tem a solução, ou seja, esse profissional já vai adequar”, explica.

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