Segundo se comentava nos meios policiais, a namorada do
empresário – que reside em Barretos – não teria concordado em fazer o
reconhecimento de Willian, ou seja, do que sobrou de seu corpo e que foi
retirado de baixo do cavalo do caminhão bitrem, no IML – Instituto Médico Legal
de Barretos.

A mãe do empresário teria sido chamada, mas até o final da
tarde de quinta-feira, 14, também não teria comparecido. No entanto, não havia
expectativas de que desse certo, até porque o que teria sido enviado ao
Instituto Médico Legal (IML), de Barretos, seria apenas a parte inferior do
corpo. Da cintura para cima, quase nada teria sobrado, a não ser a caixa
craniana, mas sem a parte frontal, totalmente desfigurada e também uma prótese
de um dos braços.

Teria sido através da numeração desta prótese que os
policiais, segundo se comenta, teriam chegado à confirmação da identidade do
empresário.

Por outro lado, a prevalecerem as expectativas que se verificava
por volta das 17h30, no km 152 da Assis Chateaubriand, a retirada completa das
partes do bitrem e da camionete, que ficou soterrada pelo cavalo do caminhão, no
momento do acidente que aconteceu na tarde de quarta-feira, 13, e que resultou
na morte de um comerciante de Mirassol, deverá ser concluída ainda esta noite
(quinta-feira, 15).

Até então, havia sido retirado apenas um dos tanques e o
pedaço que restou da Montana que tinha sido movido de debaixo do caminhão. Um
tanque ainda permanecia no acostamento, ao lado da pista da rodovia Assis
Chateaubriand, SP-425 e o outro ainda estava em meio a lama existente no local.

Pelo menos isso é o que se pode depreender das informações
obtidas com os funcionários responsáveis pelo guincho que estavam trabalhando no
local. Eles iniciavam a retirada do segundo tanque e depois iriam retirar o
cavalo mecânico, trabalho que esperavam poder concluir ainda na quinta-feira.

De acordo com esses funcionários, somente após a retirada do
bitrem por completo, é que poderiam verificar se restou mais algum pedaço da
camionete ainda no local. Mas avisavam que as dificuldades são grandes por
causa do barro.