24 de junho | 2007
Promotor diz que cresceu valor no caso da ‘metadinha’ da Câmara
Depois de ouvir o vereador Valter Joaquim Bitencourt (Valtinho – foto ao lado, à esq.) e o ex-chefe de gabinete da câmara, Jurandir Martins (Durrula – foto ao lado, à dir.) e mais alguns funcionários, o promotor dos Direitos Constitucionais do Cidadão, Gilberto Ramos de Oliveira Júnior, declarou à imprensa local que aumentou o valor que funcionários do legislativo teriam devolvido, do montante que receberam a título de gratificações ao final do ano legislativo de 2005.
No entanto, não informou quantos foram os funcionários ouvidos nesta semana e nem mesmo para quanto subiu o valor, inicialmente em cerca de R$ 1,2 mil, que teria sido repassado por Bitencourt e Durrula para a funcionária terceirizada Renata da Cruz.
Segundo o que foi divulgado pela imprensa local, Oliveira Junior teria apenas informado que no momento a cifra está bem acima do que a que tinha sido lhe informado inicialmente, que teria sido repassada para a funcionária.
O promotor prevê que as investigações demorem ainda entre 30 e 60 dias para, somente depois disso, decidir se ajuíza ou não uma ação civil pública, principalmente contra Bitencourt, pelas mãos de quem teria passado a maioria das devoluções.
A investigações visam apurar a denúncia formulada pelo prefeito Luiz Fernando Carneiro e pelo presidente precário da AFPMO (Associação dos Funcionários Públicos Municipais de Olímpia) e vice-presidente da câmara, vereador Antônio Delomodarme (Niquinha), contra ambos e ainda o ex-presidente da câmara, Eugênio José Zuliani (Geninho).
Segundo a denúncia que está sendo apurada, eles teriam exigido a devolução de parte dos valores pagos a título de gratificações aos funcionários da câmara ao final do ano legislativo de 2005.
No caso de Geninho o promotor já teria informado que não encontrou indício algum de sua participação, embora tenha sido ele o ordenador da despesa. Já em relação a Bitencourt e Durrula, ambos afirmam que tomaram a iniciativa pensando em ajudar a funcionária Renata da Cruz, que, terceirizada no serviço de limpeza, não poderia contemplada com o benefício.
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