06 de novembro | 2022

Procuradora da Fazenda Nacional discursa no TG pregando intervenção das Forças Armadas

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Clariana prega a falta de lisura nas eleições e apresenta fatos isolados, sem comprovação.
Procuradora que é nascida em Olímpia, cobra que Forças Armadas provem que as eleições foram limpas.

 No feriado da quarta-feira, 02, quando os manifestantes da ultradireita bolsonarista de Olímpia se reuniram na frente do Tiro de Guerra para realizar mais uma manifestação, possivelmente orientada e coordenada pelo gabinete do ódio, uma advogada procuradora da Fazenda Nacional fez um discurso de mais de 3 minutos pregando a intervenção das Forças Armadas em razão das suspeitas de fraude nas eleições.

Clariana Archioli, segundo seu Facebook, é nascida em Olímpia e atualmente reside em Marília. Ela se apresentou aos aproximadamente 100 bolsonaristas presentes na manifestação em frente ao TG, como sendo advogada, procuradora da Fazenda Nacional (uma das carreiras da Advocacia Geral da União): “estou morando aqui em Olímpia, a minha família é daqui, cresci aqui, amo essa terra”, enfatizou.

A procuradora começou seu discurso perguntando quem acreditava que as eleições foram limpas? Que houve lisura? Que os votos que foram apertados ali foram realmente computados? Os manifestantes em coro responderam: Ninguém!

E ela continuou: “Então o que nós estamos fazendo aqui é impugnar os resultados das eleições. Nós estamos contestando o resultado das eleições. Já existem vídeos (eu não sei se vocês já viram?), de uma das seções do Mato Grosso onde 385 votos foram todos para o 13, todos! No Mato Grosso onde é a capital do agro, onde o presidente Bolsonaro é muito forte. Então, há indícios, há provas. O que nós queremos? Impugnar os resultados das eleições, nós queremos que as Forças Armadas se manifestem, investiguem e digam que não houve lisura nas eleições”.

E complementa: “Nós não estamos aqui, revoltados contra um resultado democrático, porque se houvesse um resultado democrático, nós teríamos que aceitar. Se houvesse uma eleição limpa, igual, democrática, onde a maioria do povo brasileiro escolheu a volta do PT, nós teríamos que aceitar, porque nós jogamos na Constituição. Mas não houve lisura nas eleições”.

Apresentando apenas conjecturas, Clariana prossegue: “A começar pela roubalheira dos horários políticos do presidente. A começar por votos que não foram computados numa seção. Você acha que não teve nenhum voto pro presidente Bolsonaro? Isso estatisticamente é improvável e impossível. Então nós estamos impugnando o resultado das eleições”.

E repete: “Nós queremos que haja a manifestação do Exército, das Forças Armadas, porque o poder emana do povo. Então o povo está mandando. Forças Armadas, digam se houve lisura ou não nas eleições. Então este é o nosso propósito. Não é revoltar contra uma eleição que foi limpa, que foi justa, como se nós tivéssemos perdido, como se nós não tivéssemos aceitando o resultado, não! Nós queremos que o Exército mostre e prove se houve lisura, se o resultado foi justo, se não houve fraude”.

E argumenta: “Nós acreditamos que houve fraude, por isso nós vamos resistir, nós vamos clamar para que o Exército prove em relatório. Tem que provar que não teve fraude”.

Concluindo, a Procuradora da Fazenda Nacional, Clariana Archioli, conclama: “Continuem acreditando, lutando pelo Brasil, porque não é por um presidente, é por Deus, pela nossa pátria, pela nossa família, pela nossa liberdade. Se nós não fizermos essa manifestação, nós seremos subjugados por um sistema comunista, socialista. Nós perderemos a nossa propriedade, nós perderemos a nossa liberdade, as nossas empresas serão fadadas ao fracasso. Não se conforme com este mundo, mas transformem-se pela renovação do seu entendimento. Não aceitem. Lutem até o fim! Obrigado”.

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