19 de julho | 2015

Prefeito quer doar terrenos para o Daemo ampliar tratamento de esgoto longe de onde tem que ser ampliado

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O prefeito Eugênio José Zuliani pretende doar 17 terrenos que pertencem ao município, localizados no Jardim Residência Viva Olímpia, um loteamento que está sendo desenvolvido na área da antiga Seringueira que pertencia à família do médico Jorge Aidar, entre o Jardim Paulista e Jardim Menina-Moça, para que a Superintendência de Água, Esgoto e Meio Ambiente – Daemo Ambiental, faça ampliação da Estação Compacta de Tratamento de Esgoto do Jardim Santa Fé.

Pelo menos é isso o que se pode entender das explicações a respeito do Projeto de Lei número 4.906, de autoria do executivo, publicadas pela imprensa local nesta sexta-feira, dia 17. Mas há, pelo menos um problema nessa questão: embora tudo esteja localizado na zona leste da cidade, há uma distância considerável entre a antiga Seringueira.

Só para constar, a área da antiga Seringueira é vizinha e na mesma direção do Jardim Village Morada Verde, enquanto a Estação de Tratamento Compacta de Esgoto está no final do Jardim Santa Fé, ao lado do córrego dos Pretos, mas bem próxima da Prainha do Rio Cachoeirinha.

Considerando o que está explicado na informação publicada, a não ser que a intenção seja a comercialização dos 17 terrenos ou mesmo a troca com outra área ao lado do tratamento de esgoto, a distância poderá tornar impossível a utilização da área para essa ampliação. Consta que os 17 terrenos estão nas quadras 12, 1 e 28 o loteamento “Residencial Viva Olímpia”.

De acordo com a proposta do prefeito, a doação desses terreno é necessária para que a Daemo possa duplicar a capacidade da Estação Compacta que atualmente trata 20 litros de esgoto por segundo, passado para 40 litros dentro do mesmo tempo.

Inaugurada no dia 15 de junho de 2012, a Estação Compacta de Tratamento de Esgoto do Jardim Santa Fé comprova a falta de planejamento nos investimentos feitos pela Prefeitura Municipal de Olímpia.

Com poucos dias a mais do que três anos completados, a obra avaliada em R$ 3,5 milhões já não consegue atender as necessidades da região que acabou recebendo vários conjuntos habitacionais. 

 

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