31 de dezembro | 2017
Prefeito confirma que vai reunir empresas e que se a situação não melhorar vai multar e até fechá-las
O prefeito Fernando Cunha confirmou na manhã desta sexta-feira, dia 29, que vai se reunir com as empresas que praticam a capitação imobiliária que está bastante ostensiva e até irritando muito os turistas e até mesmo moradores da cidade, para dar uma solução positiva ao problema. De acordo com o prefeito, se a situação não melhorar ele vai ordenar à fiscalização da prefeitura a multar como forma de inibir essa prática ofensiva.
“Vamos chamar as empresas e exigir. Se tiver que multar, fechar, a prefeitura tem o poder. Pode dar uma multa, duas multas e fechar a empresa e acabou. Não poderá mais comercializar em Olímpia. A prefeitura tem poder para isso. A gente tem procurado (resolver) através do diálogo, mas às vezes temos que tomar uma atitude mais drástica”, garantiu Fernando Cunha.
A manifestação de Cunha se deu durante uma entrevista que concedeu ao programa Cidade em Destaque, no final da manhã desta sexta-feira, dia 29, com o jornalista José Antônio Arantes pelos 98,7 MHz da Rádio Cidade.
Ao ser comunicado que já há mais de cinco centenas de reclamações espalhadas por sites especializados em reclamações, que foram detectadas pela reportagem, Fernando Cunha afirmou: “quando nós ampliamos a fiscalização eles construíram esses recuos, mas daí a pouco voltaram a avançar para o meio da rua de novo. Então, tem hora que a gente tem que tomar uma atitude drástica”.
O início dessa discussão começou quando o prefeito foi questionado sobre duas lombadas, também conhecida por tartarugas ou quebra-molas, que foram construídas pela Prodem (Progresso e Desenvolvimento Municipal), uma delas na Avenida Aurora Forti Neves, esquina com a Rua Marechal Deodoro, que aparentemente tem relação com a atividade desenvolvida por esses captadores.
“Pedidos de lombadas na Prodem são infinitos. Muita gente reclama, mas mais gente ainda pede. Hoje cedo, eu procurei saber da Prodem como tinham procedido e me relataram que receberam o pedido da WAN, que é a comercializadora, de cinco lombadas. E, dessas cinco eles procederam uma análise técnica e entenderam que duas faziam sentido dentro dos critérios do trânsito. Aí, a Van pagou para fazer e a Prodem fez mais rápido porque a empresa doou o material para executar o serviço. Então, essa é a explicação que a Prodem me deu e eu tenho que confiar na capacidade de análise técnica deles”, justificou.
Ainda sobre essa forma de comercialização, Fernando Cunha explica que a fiscalização é permanente junto a essas empresas, no sentido de que eles (captadores) provoquem pouco desconforto para os turistas e para quem passe pelo local. Porém, segundo Cunha, esses profissionais sempre dão uma acalmada e depois voltam mais agressivos.
“A gente fica no impasse. Proibir é uma coisa que a gente acha ruim porque dá emprego para 500 pessoas na cidade e gira toda uma indústria imobiliária por traz. O que a gente procura fazer e entende é que tem que inibir e cobrar deles boas práticas que incomodem menos o trânsito”, finaliza.
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