De acordo com ele, o que pode acontecer será apenas um acréscimo de mais dois ou três dias, para que possa dar posse ao futuro provedor, Marcelo Elias Najem Galetti, que está envolvido na realização da 2.ª edição do Olímpia Rodeo Festival, a festa do peão da cidade.

No entanto, diferentemente do que chegou a ser ventilado, o relatório de uma auditoria realizada no hospital, durante o período inicial da intervenção, embora garanta que permanecerá à disposição da imprensa, não será publicado na Imprensa Oficial do Município.

Segundo ele, para evitar comentários de que ele estaria perseguindo a, ainda provedora, Helena de Souza Pereira. “Não foi uma auditoria financeira, mas apenas para levantar aspectos administrativos que necessitem ser corrigidos”, alegou.

A finalidade, conforme explicou, é cessar comentários de que a intervenção foi uma medida adotada apenas para perseguir Helena Pereira, politicamente, conforme “comentários que surgiram na imprensa local”, disse, fazendo uma citação a comentários do jornalista José Antônio Arantes, em sua coluna semanal.

“Se eu divulgar, vai parecer que estou querendo mostrar erros da Helena e não é nada disso. Não quero isso não. Quero é consertar a Santa Casa no que está errado e dar um impulso na instituição. Se divulgar vai ficar parecendo que estou querendo prejudicá-la”, acrescentou.

Já sobre os problemas que teriam levado o promotor dos Direitos Constitucionais do Cidadão, Gilberto Ramos de Oliveira Júnior, a determinar que fosse decretada a intervenção, Geninho explicou que no caso da UTI (Unidade de Terapia Intensiva), já está tudo certo para aumentar o número de leitos para 11 e, que a questão dos médicos foi solucionada de imediato.

Como se recorda, o decreto baixado pelo prefeito, no dia 1.º de junho, publicado na edição do dia 5, da Imprensa Oficial do Município (IOM), prorrogou por mais 20 dias o período de intervenção na instituição privada.

A medida manteve o vice-prefeito, Luiz Gustavo Pimenta, no comando, conforme já havia sido preconizado em entrevista à Folha, logo após o encerramento da eleição da nova diretoria do hospital. Na ocasião, porém, Pimenta dizia que necessitava de pelo menos um prazo entre cinco e 10 dias para entregar a Santa Casa à nova direção.