18 de junho | 2017

Prefeito anuncia déficit de R$ 500 mil com 53.º Fefol

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Embora falando em res­gatar as tradições do maior festival de folclore brasileiro, o prefeito Fer­nando Augusto Cunha a­nunciou à imprensa local na quarta-feira desta semana, dia 14, que está previsto um déficit de aproximadamente R$ 500 mil com a realização do evento deste ano. Is­so porque, segundo ele, já não há tempo para buscar recursos utilizando o sistema de incentivo fiscal.

Porém, Fernando Cunha explica que para o próximo ano, quando será realizada a 54.ª edição do festival, já está determinado que esse trabalho seja realizado pela secretária municipal de Cultura, Esportes e Lazer¸ Maria Justina Boitar Riscali.

A ideia é, além de trabalhar com os pedidos de recursos junto a órgãos federais e estaduais, também é buscar patrocínio junto a grandes empresas que poderão montar seus estan­des no interior do recinto para divulgarem os seus produtos. Um exemplo citato por Fernando Cunha é o caso das operadoras de telefonia celular.

“Nós queremos resgatar o Festival do Folclore de Olímpia. Olímpia, antes de boom turístico, era conhecida como a Capital Nacional do Folclore. Nós não podemos perder isso. Temos que resgatar”, afirma Fernando Cunha.

COMEÇANDO A MUDANÇA?

O resgate é necessário e atenderá às várias reclamações que são comu­men­te registradas nesse período do ano, quando se percebe a falta inclusive de divulgação do festival. Em anos anteriores o cartaz promocional não recebia atenção antecipada com a finalidade de mostrar o que poderia ser visto durante o festival.

Para esse ano, no entanto, segundo já foi divulgado pela imprensa local, o cartaz promocional já foi concluído e está sendo con­feccionado para distribuição a partir da próxima semana, ou seja, cerca de um mês e meio antes do início do festival.

Mas o mais importante de um evento tradicional como no caso do Fefol, é a volta dos grupos folclóricos que, como sempre ensinava o professor José Sant’anna, idealizador e criador do festival, eram a razão principal da festa.

Ocorre que, nos últimos anos esses grupos folclóricos começaram a serem colocados de lado e, inclusive perdendo seus espaços e tempo das apresentações. Por isso, o que se viu, principalmente após o falecimento de José Sant’anna, foi a redução das quantidades desses grupos durante o festival e também no desfile de encerramento.

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