13 de fevereiro | 2022

Pré-candidatos do Novo apostam nos debates para ganhar as eleições

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GASTANDO SOLA DE SAPATO!
Pré-candidatos a governador e a presidente conversaram com empresários de Olímpia. “Se no 2º turno tiver que escolher entre Bolsonaro e Lula, pela primeira vez vou votar nulo”, Deputado Federal Vinicius Poit.

Os pré-candidatos a presidente da República e ao governo do Estado pelo Partido Novo, Felipe dÁvila e Vinicius Poit, respectivamente, estiveram em Olímpia na quarta-feira, 09, quando conversaram com empresários no período da manhã, na ACIO – Associação Comercial e Industrial de Olímpia e, as 11 horas, foram entrevistados no programa Cidade em Destaque, da rádio Cidade.

dÁvila e Poit responderam perguntas dos âncoras do programa, Bruna e José Antônio Arantes e, dentre elas, sobre qual seria a carta na manga que eles teriam para emplacar nessa eleição?

O candidato a presidente Felipe dÁvila disse que seu colega, o candidato ao governo do Estado, Vinicius Poit sempre fala que tem que gastar sola de sapato, muita saliva e andar por esse Brasil e conversar com as pessoas.

“As pessoas querem que a gente reconecte a política com o dia a dia delas. Nós acreditamos no trabalho de formiguinha. Eu tenho certeza que esse homem aqui, Vinicius Poit, nosso pré-candidato a governador do estado de São Paulo vai ser o governador do estado de São Paulo, porque tá rodando esse estado como nenhum outro, gastando saliva e tempo para conversar com as pessoas”, afirmou dÁvila.

Já Vinicius Poit foi enfático: “Nossa carta na manga será na hora que chegar os debates, que tiver exposição pública. Eles vão vir só com ataques e somos os únicos com propostas, com foco na solução e na hora que isso vier para o debate, como diria meu avô. Lá em Osvaldo Cruz, nós vamos comer com farinha”.

POIT UM DOS MAIS VOTADOS
A DEPUTADO FEDERAL

— É, e de primeiro mandato. A gente veio para política para fazer diferente, sem fundão eleitoral, que é importante dizer. O que a gente está acostumado é ver político que usa dinheiro público para fazer campanha. A gente entrou sem fundão, de primeira e é o mais econômico e mais transparente da história da Câmara, representando Olímpia e São Paulo lá em Brasília.

DEVOLVEU DINHEIRO
ECONOMIZADO NO GABINETE

— Rapaz, quase 4 milhões de reais economizados em menos de quatro anos. E aí o povo fala assim “só economiza e não faz?”. Não, a gente economiza, aprova um monte de projeto, lidera bancada. O recado aqui para Olímpia e para todos ouvintes da Rádio Cidade é de que é possível fazer uma política com transparência e sem gastar tanto dinheiro público e ter resultado. 

FELIPE DÁVILA:
FORTALECER DEMOCRACIA

— Nós precisamos melhorar a qualidade da nossa democracia, isso sim. Precisamos fortalecer a nossa democracia e para isso é muito importante o voto consciente. No dia que você votar, entenda quem são seus candidatos, as propostas. É muito importante o voto consciente, é isso que pode mudar a qualidade da democracia no Brasil.

REUNIÃO NA ACIO

— Felipe dÁvila: Foi uma ótima reunião. É sempre importante começar com a Associação Comercial porque é a turma que mais sofreu durante essa pandemia. O comércio sofreu muito, muita gente teve que fechar empresa, muita gente teve que demitir. E esse é o problema no Brasil hoje, o Brasil tem um recorde de desemprego, aumento de pessoas entrando na miséria e queda absurda do salário. Isso é resultado do populismo. Se a gente continuar elegendo gente populista, depois não reclama que você não vai conseguir emprego, que a renda continua caindo e que o Brasil continua mal. Precisa botar gente capaz de colocar o Brasil de volta no crescimento da retomada da renda e do emprego, porque senão não dá para resolver os outros problemas.

COMO ABRIGAR OS MAIS POBRES

— Felipe dÁvila: Primeira coisa, aumentou a pobreza. O Brasil tinha 3 milhões e meio em extrema pobreza em 2015 e agora tem 20 milhões, então foi um aumento extraordinário. Quando você está com a pobreza, precisa chegar com a comida rápido na mesa das pessoas, então a gente precisa dos programas de auxílio, mas o que falta hoje é critério, é focalização do programa público. Por exemplo, esse dinheiro do auxílio comercial poderia ter dado de forma muito mais criteriosa. Quanto mais critério tiver, mais eficiente vai ser para tirar as pessoas da pobreza. Esse negócio de jogar dinheiro de helicóptero, chegar lá e dar para todo mundo igual sem critério é muito ruim, e nós sabemos que gasto social para combater pobreza precisa ser mãe solteira com criança pequena. Esse é o melhor retorno que a gente tem sobre investimento. Se fizer isso dá até para reduzir o número do dinheiro e aumentar a eficiência do gasto. É isso que é política séria e não política populista.

COMO RESOLVER PREÇO
ALTO DOS COMBUSTÍVEIS

— Felipe dÁvila: A crise de combustível acontece porque a Petrobras tem monopólio do combustível no Brasil. O governo usa a gasolina para arrecadar imposto, 40% é imposto. É um absurdo. Quando chega a época eleitoral faz essa demagogia de querer derrubar o preço com uma canetada, só que aí a conta vai sobrar pra todo mundo. O populismo vai abaixar o preço da gasolina agora, aumentar a dívida pública e deixar um monte de dívidas para a população pagar para cobrir o rombo da irresponsabilidade.

— Vinicius Poit: Só para completar um negócio que é importante que é uma das primeiras coisas que nosso futuro, se Deus quiser, Presidente da República que está aqui ao lado vai fazer é privatizar a Petrobras. Quando a gente tem uma empresa só fazendo a mesma coisa, o ouvinte da rádio sabe, o preço é o que ela quiser. Na hora que a gente tem concorrência, o preço cai e a qualidade do serviço aumenta.

APOIO A BOLSONARO
DENTRO DO PARTIDO

— Vinicius Poit: Apoio para o Bolsonaro, zero. O que o Partido Novo fez é ser independente. No segundo turno das eleições era o presidente Bolsonaro ou a volta do PT. Eu como não queria a volta do PT escolhi o presidente Bolsonaro no segundo turno. Acreditei e apoiei como deputado federal com a minha bancada não o presidente Bolsonaro, mas as pautas que o presidente Bolsonaro defendia, que era reforma administrativa, reforma tributária, privatizações. No começo do governo parecia que estava às mil maravilhas, o problema é que nada disso foi entregue. O presidente Bolsonaro me enganou e enganou todo mundo, a gente esperou que esse cara ia fazer e não fez.

E O AMOEDO?

— Vinicius Poit: O Amoedo foi o cara que montou o Partido Novo, se dedicou, foi candidato a presidente e passou o bastão da gestão do Novo. Hoje a gente tem o presidente do partido que é o Eduardo Ribeiro e o Amoedo é um filiado e emite sua opinião. Foi até cotado para ser Presidente da República novamente, não quis. E hoje eu falo assim, todo dia que eu acordo eu agradeço a Deus, rezo uma Ave Maria e agradeço ao Felipe d’Avila que está aqui do meu lado, porque se tem um cara equilibrado e que sabe dialogar com os diferentes e traz união para um time é esse homem aqui.

NOVO PODE ENTRAR EM
ALGUMA FEDERAÇÃO PARTIDÁRIA

— Felipe dÁvila: Não tem nenhuma chance do Novo fazer federação porque o Novo tem um critério de valores tão rigoroso que ninguém quer fazer federação conosco. Nós não usamos fundo partidário, não usamos dinheiro público, tem que disputar a eleição com apoio do eleitor e com doação privada das pessoas. Ninguém quer isso. O cara quer fazer federação para pegar mais dinheiro do fundo partidário junto com outro partido, então ninguém quer fazer. Nós adoraríamos se outros partidos quisessem fazer federação com o novo e respeitar os valores do Partido Novo, mas isso não vai acontecer.

SE 2º TURNO FICAR
LULA E BOLSONARO O VOTO É NULO

— Vinicius Poit: Eu não gosto de trabalhar com situação irreal, eu gosto de trabalhar com o que tem e o que tem hoje é Felipe d’Avila pré-candidato à Presidência da República pelo Novo. Nós vamos trabalhar duro para botar alguém mais competente no segundo turno. Se ficar isso aí é morrer queimado ou afogado, voto nulo pela primeira vez.  Nós vamos trabalhar duro para colocar o Felipe d’Avila lá porque ele sim tem capacidade de debater com o Lula de ganhar a eleição no segundo turno.

— Felipe dÁvila: Outra coisa importante, não olhem para pesquisas. As pesquisas fazem fotografia do momento, no momento o que as pessoas fazem é lembrar daquelas pessoas que foram candidatas à presidência. Quando chega na hora que as pessoas começam a se preocupar com a eleição, aí as pessoas vão olhar para o candidato que vai resolver o problema delas. Quando chegar na hora das eleições, quem é que vai fazer o Brasil voltar a ter emprego, renda e investimento e o candidato que souber responder melhor isso para a população vai ganhar a eleição. É aí que vamos fazer a diferença, o Novo sempre faz a diferença na discussão de propostas.

TIRAR O PODER DE BRASÍLIA

— Felipe dÁvila: Uma coisa muito importante é que nós precisamos descentralizar o poder, tirar o poder de Brasília e dar mais poder para os estados e para as cidades. A política faz a diferença é na ponta. Quando mais próximo o gestor público está do problema ou ele resolve o problema ou a turma vai lá bater na porta. Nós precisamos devolver mais poder e verba para estados e municípios. Brasília é um câncer que atrapalha as boas políticas públicas. Veja Olímpia, o que mudou a vocação econômica de Olímpia quando começou a mecanização da cana, a cidade começou a entender que tinha que mudar sua vocação e entrou para essa coisa das águas termais, tornou-se um polo de turismo importante. Mudou a sua vocação, o que é isto? Focar no problema da cidade, descobrir qual é a sua vocação e daqui partir para gerar uma proposta de geração de renda e emprego e riqueza para cidade. É assim que se faz política pública.

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