30 de outubro | 2017

Genebra, um encanto de cidade!

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Vista do Lago de Leman em plena primavera suíça. Destaque para as magnólias florescentes / GB Imagem

A Catedral de Saint-Pierre merece uma demorada visita para apreciar as obras de artes de e a bela arquitetura de seu interior / GB Imagem


 

Tudo tão lindo, tão limpo e tão perfeito que mais parece cenário, mas não é. Assim é Genebra, a capital da Suíça! Tudo bem que Genebra é considerada uma das cidades mais caras do mundo, daí ser um destino turístico não tão popular, mas com as facilidades oferecidas pelas agências de viagem e um planejamento financeiro, não é impossível passar alguns dias em “terras de primeiro mundo”.  

Genebra é a segunda cidade da Suíça em termos de população e é generosamente banhada pelo Lago Leman. Vale a pena uma caminhada sem pressa ao redor do lago ou mesmo um passeio de barco. É no Lago Leman que está a “Jet de L’eua”, uma maravilhosa fonte cujos jatos de água chegam aos 140 metros de altura e por isso considerada a mais alta da Europa.

Genebra é também chamada de “Cidade da Paz” e considerada importante centro de diplomacia e cooperação. É ali que estão localizadas a sede e departamentos de várias organizações internacionais, tais como ONU, Cruz Vermelha e UNESCO. Não é à toa que se chama “Convenção de Genebra” os acordos que determinam, entre outros assuntos, Direitos Humanos e tratamento respeitoso a prisioneiros e ex-combatentes de guerra.

A cidade é uma espécie de capital mundial dos relógios. As mais famosas e renomadas marcas podem ser encontradas, todas genuínas e com nota fiscal.

Continuando o passeio, ainda às margens do Lago Leman está o “Horloge Fleurie”, o “Relógio das Flores”, que muda de cor a cada estação do ano. O lugar não é somente ponto turístico, mas principalmente ponto de encontro da população local.

A Reforma Protestante iniciada na Alemanha em 1517 e que neste dia 31 de outubro completa 500 anos, teve grande influência na história de Genebra através das figuras de Guilherme Farel, João Calvino, Teodoro de Beza e João Knox que são lembrados no “Promenade de la Treille e Mur des Réformateurs”, ou “Muro dos Protestantes” , um belíssimo monumento localizado no Parque dos Bastiões. Nas imediações do parque está a Catedral de Saint-Pierre, a qual também merece uma demorada visita para apreciar as suas obras de artes.

Genebra também é a cidade dos museus, para quem se liga em História e Política Internacional, imperdível é visitar o Museu da ONU e o Museu da Cruz Vermelha.

O aeroporto fica a aproximadamente dez minutos do centro de Genebra, sendo que o transporte que serve a cidade também é de altíssima qualidade: é limpo, não atrasa e é seguro.

As opções de hotéis são várias; os preços podem assustar, mas com paciência e boa pesquisa dá para encontrar excelentes locais, quase sempre aconchegantes e decorados de maneira típica. O café da manhã oferecido – tanto no mais caro como no mais simples – é uma verdadeira refeição. Comida caprichada logo de manhã. Só por isso, vale a viagem.

Além de tudo isso, Genebra ainda é a cidade das festas. Uma das maiores acontece em dezembro, quando é promovido um concurso de chocolate e o resultado é que a população em geral come chocolate e marzipan o dia inteiro. Sem pagar nada.

Comer bem é a palavra de ordem e verifica-se a prevalência de restaurantes franceses especializados em peixes de água doce e fondue. Também tem as preparações à base de embutidos, sendo o mais famoso uma espécie de salsichão condimentado com erva-doce. Os queijos e vinhos fazem parte da refeição mais trivial. E o visitante acostuma-se rapidamente com estes ingredientes à mesa.

A noite em Genebra é bastante movimentada. As atrações prometem agradar todos os gostos, tem teatro, cinema, casas noturnas nas quais se dança romanticamente e discotecas que só fecham de manhã.

As possibilidades de compras são infinitas, mas antes de empolgar-se demais com o glamour de alguns objetos, não deixe de visitar o mercado que fica nas ruas da Cidade Velha. Mas, não preste atenção apenas naquilo que está disponível para venda, olhe ao redor, saboreie a paisagem e as bandeiras coloridas que enfeitam as sacadas de construções milenares.

Ter uma carteira com os euros contados não é motivo para você não saborear um bom vinho. Aos sábados, várias vinícolas localizadas próximas a Genebra tem degustação de bebidas e pequenas guloseimas. Aprecie, é de graça e quem oferece tem prazer que você coma e beba.  

A língua mais falada em Genebra é o Francês, mas lembrando que na Suíça também se fala o Alemão, o Italiano e o Romanche.  A moeda oficial é o Euro.

O cidadão brasileiro não precisa de visto para entrar na Suíça, apenas passaporte atualizado (é obvio!) e o tempo de permanência é de 90 dias. No entanto, ao chegar a Genebra, o visitante terá que apresentar além do passaporte, comprovante de recursos financeiros para permanecer na cidade, passagem de volta cuja data não poderá ultrapassar 90 dias e comprovante de reserva de hotel ou carta/convite escrito em idioma local com o endereço e identidade da pessoa que hospedará o visitante. Simples assim. Coisa de país organizado.

Vale a pena se programar e dar uma espiadinha de como tudo isso funciona. 

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