05 de julho | 2015
População já pagou quase R$ 900 mil e a cidade continua às escuras
Considerando que Olímpia teria aproximadamente 15 mil imóveis residenciais e outros cinco mil terrenos que, a partir desse ano também estão pagando a tal Contribuição de Iluminação Pública (CIP), nas contas de consumo emitidas mensalmente pela CPFL, o contribuinte já pago aproximadamente R$ 900 mil neste ano, mas a cidade continua ficando às escuras e quem reclama apenas ouve justificativas inconsistentes quando há cobrança de lâmpadas queimadas pelas ruas da cidade.
Depois de muitas idas e vindas, houve anunciou de terceirização, informação que a Secretaria Municipal de Obras e a Prodem (Progresso e Desenvolvimento Municipal) e ainda de uma licitação para alugar um caminhão munk, agora a informação se modifica mais uma vez.
Em meados de junho o prefeito Eugênio José Zuliani tentou explicar como estava a situação. De acordo com ele, “a Prodem tem se esforçado, em parceria com a Secretaria de Obras, para não deixar aumentar o número de lâmpadas queimadas da cidade. Tem feito as trocas de lâmpada importantes até que se termine esse inventário e até que saia um vencedor da licitação”.
Agora, a informação mais recente da assessoria de imprensa é que o município já tem pronto o Plano de Iluminação Pública desenvolvido pela Protec (Projetos Técnicos Customizados), da Fundação Paulista de Tecnologia e Educação, de Lins, e agora busca, por meio de licitação, uma empresa para fazer a implementação.
O secretário municipal de Planejamento, Habitação e Gestão Ambiental, Fernando Barbosa Velho, informou que um edital para contratar a empresa já havia sido publicado, mas por ter havido questionamentos ele foi suspenso, está sendo revisado para ser relançado. Velho preferiu não estimar um prazo, mas disse acreditar que nos próximos dias a publicação sairá. “Vamos agilizar ao máximo”, garantiu.
Paulo Eduardo Gerez, Engenheiro Elétrico responsável pela equipe que desenvolveu o Plano, disse que os estudos, em si, embora minuciosos, foram feitos de forma bem rápida, num espaço de dois meses, segundo calcula. “Não foi mais do que isso, não”, enfatiza. “É rápido para fazer o levantamento, o diagnóstico. E o Plano vai ajudar a prefeitura a melhorar a qualidade da iluminação”, complementou.
Segundo ele, “o que nós verificamos, por exemplo, é que é uma cidade basicamente de 70 watts, e uma cidade de 100 watts. 34% da cidade é de 70 watts, mais uns 27% ou 30 e poucos por cento é de 100 watts. Então, para melhorias a gente tem que projetar, tem que ir ao encontro do Plano Diretor Arquitetônico para projetar uma cidade melhor”.
O levantamento mostra que a cidade tem nove mil pontos de luz, mas haveria problema com refratores, cerca de 670, que precisam ser reajustados: “Nós vamos fazer algumas solicitações à CPFL para trocar alguns refratores que estão quebrados, limpar alguns que estão sujos, que não são poucos”.
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