16 de setembro | 2015

Polícia registra morte de operário da usina somente 11 dias após acidente

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A morte do operador de produção Gilvan da Silva Marques, de 26 anos de idade, que residia na Rua João Fossalussa, no Jardim Paulista, na zona leste de Olímpia, foi registrada na Delegacia de Polícia somente 11 dias após o acidente de trabalho registrado na manhã do dia 4 de setembro, na Usina Cruz Alta, que pertence à empresa Açúcar Guarani, no município de Olímpia.

O registro foi feito pela amásia de Gilvan da Silva Marques, a faxineira Josefa Leite da Silva, de 31 anos, que reside no mesmo endereço, após retornar do sepultamento dele, quando foi orientada pela funcionária do setor social da empresa a procurar a polícia para registrar o caso.

De acordo com o que ela informou à polícia, a morte de Gilvan da Silva Marques ocorreu após a explosão de uma das caldeiras da usina, que estava cheia de melaço de cana-de-açúcar quente, o que provocou queimaduras em 92% do corpo dele.

Consta que inicialmente socorrido até à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), de Olímpia, Gilvan da Silva Marques foi transferido para a Santa Casa de Barretos e, em seguida para o Hospital Estadual de Bauru, especializado em queimaduras, onde não resistiu aos ferimentos e morreu.

NOTA DA EMPRESA

Como se recorda, na ocasião do acidente, foi divulgada uma nota de falecimento pela empresa, informando que Gilvan da Silva Marques, natural de João Dourado, no Estado da Bahia, era funcionário da empresa desde abril de 2014. Seu corpo seria sepultado na terça-feira, dia 8, em sua terra natal.

Já uma nota informativa distribuída à imprensa em seguida, confirmava que houve um acidente envolvendo um dos “colaboradores na produção de açúcar, na unidade de Olímpia”. “Ele não resistiu aos ferimentos e faleceu na madrugada de domingo (6/9) no Hospital Estadual de Bauru”.

Por outro lado, ainda sobre o acidente que matou Gilvan da Silva Marques, a nota informativa dizia também que “a empresa estava prestando todo amparo necessário à família. As causas estavam sendo apuradas”.

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