27 de janeiro | 2013

Polícia quer saber quem é o verdadeiro dono da cocaína

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Foi instaurado inquérito policial na delegacia de polícia, presidido pelo delegado titular Marcelo Pu­po de Paula, que tem como objetivo apurar quem é o verdadeiro proprietário dos 33 quilos de cocaína pura que foram encontrados na noite do último domingo no interior de uma residência na avenida do Folclore, no jardim Santa Ifi­­gênia.

Por enquanto foi apenas preso em flagrante Fernando Aparecido dos Santos, de 27 anos, que se reservou no direito de apenas falar em juízo, orientado pelo advogado Laerte José Moreira de Oliveira, o “Casquinha”. Depois de ficar encarcerado na cadeia pública de Severínia, o acusado foi levado para o CDP de Taiúva.

No entanto, segundo os policiais militares que realizaram a prisão de Fernando, informalmente, depois de ser detido, ele teria declarado ser o proprietário da droga e que, parte do dinheiro, teria conseguido através da venda de uma casa de sua propriedade em Guaraci. Contou que teria comprado a droga no Mato Grosso e pago R$ 16 mil o quilo.

Entretanto, nos meios policiais comenta-se, que a droga apreendida, avaliada em cerca de R$ 580 mil, na verdade, deverá outro ou outros proprietários. Na casa onde a droga foi apreendida foi encontrada uma carta de quatro páginas, que teria sido escrita por um detento, sem data, que cita alguns nomes de pessoas suspeitas de envolvimento com o tráfico, mas o teor não foi  revelado pela polícia.

Por outro lado, na quarta-feira a polícia recebeu uma informação de que havia dinheiro do tráfico de drogas escondido no interior da casa onde a droga foi apreendida. Policiais Civis e Militares realizaram buscas no local mas nada foi encontrado.

DROGA NO BAHNEIRO

Na noite do último domingo, os policiais militares cabo Ladário e Henrique receberam uma denúncia informando que tinha droga escondida na residência da avenida do Folclore e que estava escondida sob um  piso falso no banheiro. Com o apoio dos policais cabo Reinaldo e Anderson, os militares foram na casa onde estavam Fernando e sua amásia Renata.

Segundo a polícia, eles permitiram a revista realizada. Quando perceberam que o rejunte de parte do piso do banheiro era novo, com uma marreta quebraram o piso do banheiro e a droga foi encontrada.

A amásia de Fernando declarou que não sabia da droga e que reside com ele há cerca de um mês.

Na delegacia de polícia, o delegado Marcelo Pupo, arrolou Renata como testemunha, autuando Fernando em flagrante. Nos meios policiais comenta-se que o tráfico, com a apreensão desta droga, deve ter tido um prejuízo de cerca de R$ 1,5 milhão. O entorpecente era puro e ainda deveria ser “batizado” para ser comercializado, o que praticamente triplicaria a quantidade.

 

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