30 de dezembro | 2007

PERSPECTIVA/2008: Cardiologista espera classe política menos egoísta

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 Para ser um ano ideal, 2008 tem que ser um período em que a classe política deixe de lado o egoísmo e os interesses pessoais e passe mais a pensar na população como um todo. Pelo menos é o que se pode depreender do pensamento colocado pelo cardiologista Euder Quintino de Oliveira (foto), sobre as suas perspectivas para o próximo ano. "Em 2008, eu, como cardiologista, gostaria que o coração das pessoas subisse um pouquinho na cabeça, que viessem um pouquinho mais para o cérebro e pensasse mais no próximo, no coletivo, e levassem a cabo, os ensinamentos de Cristo, ensinamentos de amor ao próximo de compaixão", comentou.

Um recado que serve também, pelas próprias palavras do cardiologista, à classe política: "deixassem os interesses próprios de lado". Àqueles que são políticos e esqueceram, faz um alerta que a legislação abriga que se tenha um partido.

"Mas acima do partido, é preciso lutar pelo seu estado, pelo seu país, pelo seu município, pela população, principalmente os menos favorecidos. Hoje, é preciso de fato colocar o coração e a religião, acima de qualquer interesse particular, esse interesse egoísta", pediu.

Oliveira cita nomes de grandes personalidades espirituais como Madre Tereza de Calcutá, Dante, Martin Luter King. "Que eles possam iluminar a mente dos nossos governantes", desejou sem deixar de lado seus tantos amigos e pacientes, bem como a população em geral.

Já sobre o ano de 2007, ele vê que Olímpia, mesmo que ainda sem uma planificação perfeita, está se moldando à característica de cidade turística. "A gente nota isso no dia-a-dia, nos fim de semanas, nas idas ao Thermas, tomando um cafezinho na praça, já observamos o movimento diferente de turista", disse.

O crescimento da construção civil, embora permaneça muito mais tempo dentro de seu consultório, o cardiologista explica que pela influência do desenvolvimento turístico, é coisa que consegue perceber nas poucas vezes que sai às ruas.

"As pessoas que estão no dia-a-dia da rua ou do comércio percebem melhor que eu, mas mesmo para quem como eu, tem dedicado longo tempo ao consultório e pouco sai, a diferença e muito visível", reforçou.

No campo político, que afirma acompanhar muito pouco, mas que mesmo assim dá para observar, acredita que assim como tem ocorrido com Olímpia, no Brasil, de maneira geral, perde-se muito em discussão.

"Um desgaste de energia e perda de tempo, já que deixou de fazer ou que não fez e não se trabalha, mas isso e reflexo do Brasil que também ocorre em Olímpia e acredito que, em 90% dos municípios do Brasil", finalizou.

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