03 de dezembro | 2017

Ordem de serviço para reformar UPA será assinada na terça-feira

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A ordem de serviço para dar início à reforma da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) deverá ser assinada na terça-feira da próxima semana, dia 5. Inaugurada há cinco anos pelo ex-prefeito Eugênio José Zuliani, às pressas e às vésperas de sua reeleição em 2013, o local nunca passou por algum tipo de manutenção e atualmente tem causado transtornos à população que necessita de atendimento médico de urgência e emergência.

“A Prefeitura já notificou a empresa e estamos em contato para que ela assine segunda-feira o contrato. A previsão é de que na terça-feira, a ordem de serviço seja emitida e assinada”, diz trecho do comunicado da Prefeitura que foi recebido pela reportagem na tarde desta sexta-feira, dia 1.º de dezembro.

De acordo com a secretária municipal de Saúde, Sandra Regina de Lima, a vencedora da licitação no formato de Tomada de Preços, número 5/2017, foi a empresa Idamar Cristino da Silva – ME, de Guaíra, com o valor total de R$ 292.435,54.

Sandra Lima passou a informação na manhã da quinta-feira desta semana, dia 30, durante entrevista que concedeu ao jornalista José Antônio Arantes, durante o programa Cidade em Destaque, nos 98,7 MHz da Rádio Cidade, ao lado do diretor técnico da UPA, Marco Aurélio Spegiorin e da enfermeira responsável técnica também da UPA, Patrícia Araújo Meniti.

De acordo com Sandra Regina de Lima, o local apresenta inúmeras infiltrações na laje, principalmente nos pontos onde não há cobertura além do concreto, causando muitos problemas como, por exemplo, mofos e outras alterações do ambiente. No entanto, a situação não atinge principalmente a parte de atendimento das urgências e emergências.

Também de acordo com a secretária de Saúde, agora estão sendo aguardadas as propostas de preços para as reformas e até mesmo a substituição do mobiliário que também já está afetado pelo tempo. Para a manutenção do atendimento há um custo de R$ 1 milhão por mês, no qual, além do pouco recurso que vem do Governo Federal, são injetados valores relativos à receita própria do município como, por exemplo, do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano).

Já de acordo com o diretor técnico, Marco Aurélio Spegiorin, além da parte física da edificação que está deteriorada, outro grande problema é o fluxo de pacientes que passam pelo local. Atualmente, são atendidos aproximadamente 300 pacientes por dia, inclusive de pessoas de cidades da mi­crorregião. Mas desse contingente, segundo o médico, grande parte poderia ser atendida diretamente pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Entretanto, a secretária informou que essas unidades funcionam apenas até às 17 horas e depois disso a UPA passa a ser a única opção para a população que necessita de um médico.

Por isso, está sendo realizado um estudo de viabilidade para que, pelo menos em uma das unidades, o horário de atendimento possa ser estendido, uma forma de tornar a UBS mais funcional e eficiente. “Na UPA aparece gente até com dor de dente”, explica o diretor técnico.

 

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