CASO DE POLÍCIA!         Olmos confirmou que fez reunião na Santa Casa para oferecer o dinheiro da Funasa.

Repercussão foi intensa e vereador tentou inibir compartilhamento do vídeo onde Niquinha o acusa, dizendo que iria processar quem compartilhasse.

A acusação de querer propina da Santa Casa repercutiu intensamente na internet, principalmente com a divulgação do trecho do vídeo da sessão onde Niquinha xinga e acusa Olmos. Tanto que em algumas postagens o vereador chegou a retrucar que iria entrar na justiça contra o presidente da Câmara e contra quem compartilhasse o vídeo.

Flávio Olmos (foto), então, na tarde de quarta-feira, 03, registrou um Boletim de Ocorrência na Delegacia local contra Niquinha, por calúnia e difamação.

Na delegacia, o vereador alegou que “Ni­qui­nha”, na sessão do dia 01, proferiu diversas ofensas e xingamentos contra sua pessoa, chamando-o de mentiroso, falso, “Fake News”, Pi­nó­quio, dentre outros, alegando que a vítima usufrui de bens públicos e que uma sorveteria de sua família estaria encra­vada num bem público, justificando os xingamentos e acusando a vítima de ter conseguido a quantia de R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reias), para Santa Casa de Misericórdia de Olímpia/SP, mas, que para que o dinheiro fosse liberado, a vítima teria que receber de volta, cerca de 13% do referido valor, ou seja, R$ 260.000,00 (duzentos e sessenta mil reais), como forma de propina.

OLMOS REGISTROU NA DELEGACIA QUE NUNCA PEDIU PROPINA

O vereador também foi enfático no documento, em en­fatizar que as alegações são inverídicas, que nunca solicitou tal quantia de volta. Ele disse que o valor de R$ 2.000.000,00 reais a ser doado para Santa Casa é verdade, sendo que, por meio da FUNASA, referido valor seria doado para Santa Casa; mas que não sabe o motivo, mas, após a reunião na Santa Casa, com as alegações acima mencionadas.

O vereador acrescentou que na referida denúncia a pessoa de Diego Fulas, assessor da vítima, estava presente e pode confirmar tudo o que aconteceu. Também que na denúncia constou, de forma errada, o nome de Fernando Fulas, pessoa essa que inexiste.

Flavio afirmou também na delegacia que na data 24/01/2020, foi procurado por duas pessoas, “Tião”, telefone (16) 99973-9922 e Edmilson, esse último, apresentando-se como assessor de um vereador de Ituverava/SP, mencionando que queriam conhecer a Santa Casa de Olímpia/SP, o seu provedor, pois teriam um valor para ser doado para Santa Casa, por meio da FUNASA.

VEREADOR CONFIRMOU QUE FEZ REUNIÃO SOBRE VERBA NA SANTA CASA

E complementou dizendo que diante da solicitação, foram até a Santa Casa, reuniram-se e o valor foi proposto, mas, nenhum valor foi solicitado em contrapartida da doação do referido valor; na data, foi até levantada a questão de que a Santa Casa não poderia receber tal valor, pois teriam um limite para receber de doações, que acredita que seja R$ 4.500.000,00 reais por ano e, como a Santa Casa já estava chegando próximo a esse valor, não poderia receber em sua totalidade.

E concluiu que na referida data não teve lista de presença, muito menos ata notarial registrada, não sabendo, agora, como referida ata foi elaborada e divulgada, sendo que, no dia, nada disso aconteceu.