18 de outubro | 2020

Novo coronavírus mata mais um antes de internação

Compartilhe:

CURVA DESCENDENTE!
Na quarta morreu mais um homem, José Luiz
da Silva, de 77 anos e uma mulher de 70,
Gerza Rocha Henrique, de Ribeiro dos Santos.
Com mais um falecimento, Olímpia piora ainda
mais seu índice de mortes por 100 mil
habitantes que quase chega a 120 (119,71),
muito acima da média brasileira e mundial.

 

Completando sete mortes em sete dias, o que dá uma média de um caso por dia, o novo coronavírus fez mais uma vítima na manhã de sexta-feira, 16, que não pode nem ser internada em hospital, morreu em casa mesmo. O 67.º óbito por complicações da Co­vid-19 em Olímpia foi de Palmira Abra Balbo, de 87 a­nos, (foto abaixo), que possuía comor­bidades.

Olímpia fechou a semana com 67 óbitos desde o início da pandemia e no­ve nestes 15 dias do mês de o­utubro. A se manter os números re­gis­trados até a­qui, outubro, com uma morte a cada 1,66 dias poderá registrar cres­cimento de seu índice em relação a setembro, quando ocorreu uma morte a cada dois dias.

A persistirem estes índices o município poderá fechar o mês de outubro com­putando mais de 18 mortos, superior a setembro que, com 30 dias, registrou 17 óbitos.

O final de semana do feriado prolongado de Nossa Senhora Aparecida começou com a morte no sábado, 10, da 61.ª vítima do novo coro­navírus no município. Esta, no entanto, foi confirmada na terça-feira, 13. Elizabete Apa­recida Correia Feliciano, (foto do meio) de 61 anos, veio a óbito após um longo período internada na UTI da Santa Casa de Bebedouro. Ela chegou a se recuperar da doença, mas foi vencida por outras complicações.

OS OUTROS

ÓBITOS DA

SEMANA

Já 62.ª morte confirmada pela secretaria da Saúde foi de Celcina Xavier dos Santos Ribeiro, de 86 anos de idade. Ela estava internada na Santa Casa de O­límpia onde faleceu na manhã de domingo, 11.

A 63.ª também veio a ó­bito no feriado da segunda-feira, 12, na Santa Casa de Olím­pia. Trata-se de Ar­lindo Marques de Carvalho, 88 anos.

A 64ª vítima do novo co­ronavírus faleceu na Santa Casa na segunda-feira, 12: Izaura Valeriano, 87 anos.

O 65º óbito por complicações da Covid-19, na quar­ta-feira, 14, foi de José Luiz da Silva, de 77 anos, que ficou hospitalizado na UTI de Santa Casa por 15 dias.

A 66ª morte por covid foi a de Gerza Rocha Henri­que, 70 anos, (também conhecida como Gessi) na noite de quarta-feira. Ela estava internada no Hospital São Jorge em Bar­retos, desde o início do mês.

Ela morava no distrito de Ribeiro dos Santos, mas desde o falecimento de seu marido, também por covid, ela foi morar com o filho em Bar­re­tos e, ao ser internada no hospital particular naquela cidade, foi informado o endereço do filho naquela cidade.

O marido de Gerza, Antonio Batista Henrique, de 72 anos (juntos na foto ao alto), foi a 54.ª vítima do novo coronavírus e sua morte aconteceu no domingo, 27 de setembro, na UTI do Hospital Nossa Senhora em Barretos.

AS OUTRAS

MORTES DE

OUTUBRO

A 60.ª aconteceu na quarta-feira, 07, quando veio a óbito, Hilaide Mini­ussi Pedro­zo, 88 anos, sem chegar a ser internada, falecendo quando estava sendo atendida na UPA. Foi feito o teste Rápido que confirmou a Covid-19.

A 59.ª aconteceu no domingo, 04, com a morte de Ana Siqueira da Costa, 73 anos, que estava infectada pelo no­vo coronavírus, mas não estava internada em nenhum hos­pital de Olímpia e região e acabou falecendo em sua casa.

Portanto, oficialmente, em outubro, Olímpia registrou nove óbitos por Covid-19 e outras quatro suspeitas que foram descartadas posteriormente, com seus familiares enterrando seus entes sem ter direito a dar o último a­de­us, com o corpo acondicionado em saco plástico e o caixão lacrado.

UM DOS PIORES

DO MUNDO EM

NÚMERO DE

MORTOS POR

100 MIL

HABITANTES

Por outro lado, com 67 casos registrados até aqui, Olím­pia passa a ter um número de casos de mortes por Covid-19 por 100 mil habitantes bem superior a média brasileira, situando-se entre os piores índices do mundo com 121,53 óbitos por 100 mil.

Na conta feita pelos especialistas, divide-se o número de mortes (67) pelo número de habitantes (55.130) e depois se multiplica o resultado por 100 mil, o que dá um resultado de 121,53.

A taxa de Barretos que es­tava com 145 mortos na quinta-feira, 14, e tem 122.833 habitantes, era de 118, portanto, embora também entre as piores do mundo, inferior a de Olímpia.

No dia 12 de outubro, a taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes no Brasil era de 71,7, uma das mais altas do mun­do – só ficando abaixo dos índices re­gistrados no Peru (104,11), Bélgica (89,22) e Bolívia (73,18), não levando em conta o país nanico San Marino (124,32).

OUTROS

NÚMEROS

Até agora morreram 45 homens e 22 mulheres; 02 em maio, 03 em junho, 05 em julho, 31 em agosto, 17 em setembro e 09 em outubro. Quanto a idade, a faixa com maior número é a entre 70 a 79 anos com 21 óbitos (14 homens e sete mulheres); depois vem os que estão entre 80 e 89 também com 19 (11 homens e 08 mulheres); em terceiro, os que se situam entre 60 e 69 com 14 (09 homens e 05 mulheres); depois vem os que estão entre 50 e 59, cinco homens; entre 40 e 49, dois homens e uma mulher; de 30 a 39 três homens; e nos dois extremos, com menos de 29 e acima de 90 apenas um cada.

Compartilhe:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do iFolha; a responsabilidade é do autor da mensagem.

Você deve se logar no site para enviar um comentário. Clique aqui e faça o login!

Ainda não tem nenhum comentário para esse post. Seja o primeiro a comentar!

Mais lidas