04 de março | 2007
Niquinha denuncia superfaturamento em compra de computadores da câmara
Ao se manifestar na tribuna da câmara durante a sessão ordinária realizada na noite da segunda-feira (26) desta semana, o vereador Antônio (Niquinha) Delomodarme, além de mostrar levantamentos de preços que realizou, afirmou que o ex-presidente, vereador Eugênio (Geninho) José Zuliani praticou superfaturamento na aquisição dos dois computadores que estão à disposição da população no saguão principal do legislativo.
Ele apresentou documentação mostrando valores mais baixos do que na realidade teria sido pago pelo ex-presidente.
De acordo com a avaliação que fez, a máquina que Zuliani adquiriu no valor de R$ 4.523,32, valor de cada uma das duas compradas, teria sido cotada na própria loja que forneceu para a câmara pelo valor de R$ 2.128,54. Numa outra loja, também segundo Niquinha, a mesma máquina foi cotada no valor de R$ 1.992,00 e numa terceira loja R$ 1.840,00. Embora não tenha citado os nomes das lojas consultadas, o vereador garante que as especificações dos produtos são idênticas às que estão instaladas nos citados computadores.
Antes, porém, Niquinha usou parte do tempo para voltar a atacar a funcionária pública Tatiana Rayel Z. Aranha, que na sexta-feira (23) da semana passada saiu em defesa do borracheiro Fabiano Bordon, acusado pelo vereador de estar lhe fazendo ameaças de morte através de telefonemas.
Também durante a fala Niquinha fez menção à presença de ‘traficante" (sic) no interior de gabinete de determinado vereador, mas não citou de qual vereador se trataria e também que um ex-assessor – também não falou o nome e nem a qual vereador trabalhava -, retiraria pacotes de papel sulfite de dentro da câmara durante a noite para vender a uma loja, que depois venderia de novo o mesmo pacote de papel ao legislativo local.
Depois de formalizar as acusações através do microfone da tribuna, inclusive utilizando, além de seu tempo de liderança partidária regimental, o tempo do partido do vereador José Elias Morais e da liderança do prefeito Luiz Fernando Carneiro, que é de responsabilidade do vereador João Batista Dias Magalhães, desafiou esta Folha a publicar as informações, alegando que o jornal teria sido editado sempre com a finalidade de favorecer politicamente o ex-presidente da câmara.
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