18 de janeiro | 2015

Na Caixa Preta da Saúde tem reclamação de que UPA demora a atender mesmo quando tem poucos pacientes

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Embora com uma fre­quência menor, talvez por desistência das pessoas que têm encontrado dificuldades quando necessitam do atendimento, ou em razão da atuação dos médicos cubanos enviados pelo governo federal, mesmo assim a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Olímpia voltou a ser tema de reclamação no Mapa do Calvário, maneira co­mo ficou conhecida a Caixa Preta da Saúde, sistema implantado na internet pela Associação Médica Brasileira (AMB), em abril de 2014.

Desta feita trata-se de uma reclamação postada no dia 23 de dezembro de 2014 por uma pessoa que se identificou com o nome de Ana Paula Ferreira Pedro, reclamando não só da demora do atendimento, mas também das condições do ambiente que encontrou ao procurar a UPA necessitando de um atendimento médico.

“Uma pouca vergonha, ambiente todo sujo, poucos funcionários, hoje fiquei duas horas sentada para ser atendida, passando mal, desinteresse de agilizar o atendimento. Poucas pessoas para serem atendidas e mesmo assim não atendem. Ficam enrolando. Poucos funcionários. Essa cidade de Olímpia é o caos a saúde pública”, consta no site da AMB.

A demora no atendimento já havia sido registrada no dia 2 de dezembro, ou seja, cerca de 20 dias antes, por uma pessoa que se identifica como sendo Marina Silva AMA Baguaçu.

Sem apontar um caso específico, ela menciona que a UPA deveria ter médico durante 24 horas, mas quando um paciente necessita durante a madrugada não encontra.

“O UPA se diz que tem médico 24 horas, mas quando você chega de madrugada não tem atendimento por falta de médico. A população merece um atendimento de qualidade por tanto imposto que pagamos. Para se dar um exemplo, na campanha Novembro Azul que é a prevenção do câncer de próstata faltava médico urologista. Fica aqui nossa indignação”.

COMO RECLAMAR

Para registrar a queixa, a pessoa deve acessar o site w­ww.ca­ixa­pretadasa­ude.org­.br e cli­car em um ícone amarelo que apa­rece no canto superior esquerdo da tela. Nesse local, deve indicar o Estado e a cidade. Depois, em outra caixa que se abre, o interessado po­de digitar sua reclamação e, se houver também ler outras queixas.

“A expectativa é que o próprio gestor tome providências para resolver o problema da cidade, uma vez que a informação está pública. Faremos um balanço mensal das denúncias e casos sem solução ou que se avolu­mam, enviaremos às promotorias de saúde e a outros membros do Ministério Público”, afirma a AMB.

Mas antes de ser publi­ca­da no site, as reclamações são avaliadas por uma equipe da “Caixa-Preta”. “Ao receber a de­núncia na plataforma on­li­ne a equipe responsável pela che­ca­­gem da veracidade entra em contato com médicos da região, profissionais da saúde, ou solicita mais dados e informações para o próprio denunciante. É importante que o denunciante envie fotos ou pequenos ví­de­os, pois isto dá credibi­lidade à informação”, explica a assessoria da associação.

 

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