Da redação e assessoria
Numa Assembleia concorrida que lotou as galerias da Câmara Municipal na noi­­te de terça-feira, dia 15, os funcionários públicos mu­ni­cipais de Olímpia re­cha­­çaram as contra­pro­pos­tas do executivo e votaram nova contraproposta de 12,25% de reajuste salarial e auxílio assiduidade, além do auxílio alimentação em 11 parcelas incorporáveis em dezembro e marcaram uma paralização no dia 29 de março com assembleia na Praça Rui Barbosa em frente à Prefeitura.

Na primeira discussão da noite dirigida pelo presi­den­te da categoria Jesus Buzzo, foram lidas contra­propostas que vieram do prefeito Eugênio José Zu­liani, que provocaram grande descontentamento entre os funcionários presentes, alguns com ideias bem claras do que queriam como a professora Maria Cláudia Vanti Luizon Padilha e o arquiteto Tiliano Martin de Siqueira que se fixaram a refazer contrapropostas.

A parte que fracionava em três reajustes de dois por cento também provocou celeuma entre os presentes e determinou mais a frente que a proposta do exe­­cutivo fosse recusada, nos três pontos.

Segundo o arquiteto Ti­lia­no como as propostas do executivo não foram fundamentadas, o perigo que se corria em uma contra­pro­posta da assembleia é que poderia ser fracionada pelo prefeito também sem qualquer base racional, lembrou que no seu trabalho fundamenta tudo com base em leis e isso poderia ser feito pelo executivo para esclarecer suas propostas.
As contrapropostas do governo foram votadas e negadas pelos funcionários públicos municipais de Olím­pia, depois de uma rodada de discussões sobre uma nova contraproposta, foi feita pela professora Maria Cláudia estabelecendo que a reposição salarial ficaria em 12,25% e os outros reajustes também.

Debateu-se a seguir a validade da realização de uma assembleia na praça com uma paralização no próprio dia porque, segundo o presidente do sindicato Jesus Buzzo a maioria dos presentes estava composta por professores e sua jornada diária é de manhã e à tarde.

NOVA ASSEMBLEIA

A princípio a nova assem­bleia estava marcada para terça-feira, 22 de março e Jesus Buzzo lembrou que por prazo legal deve haver contagem de 10 dias da publicação e o diário oficial sai no final de semana.
A professora Maria Cláudia alertou ainda a categoria que deve comparecer também maciçamente como na atual assembleia para não desmoralizar os funcionários públicos municipais de Olímpia.

Votou-se a contra­propos­ta da categoria fixando os reajustes em 12,25% e no ca­so do auxílio alimentação em 200 reais em 11 parcelas incorporáveis nos salários em dezembro deste ano para toda a categoria a saber Prefeitura, Câmara, Dae­mo Ambiental, Prodem e secretarias.

E estabeleceu-se dia 29 de março o dia da paraliza­ção e da manifestação em frente à Prefeitura, com direito a carro de som, dessa forma encerrou-se a assem­bleia que transcorreu tran­quila e de forma pacífica.