19 de novembro | 2023

Mulher atacada por seguranças diz que ficou insegura e traumatizada

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ENTREVISTA NA CIDADE!
Mulher agredida por seguranças contou os detalhes da agressão sofrida no Viva+ Festival durante o show de Luan Santana.
Karina Gatti, agredida por seguranças, diz na rádio Cidade que foi atacada sem justificativa nenhuma. “Eles não queriam nem saber o que estava acontecendo”.

Em entrevista à rádio Cidade, durante o Podcast Pod Pai e Filha, conduzida por José Antônio Arantes e Bruna Arantes, Karina Gatti, uma das vítimas das agressões no Viva+ Festival em Olímpia, compartilhou detalhes sobre sua experiência. Ela detalhou as falhas de segurança do evento e o impacto psicológico da violência sofrida.

Gatti começou contando como foi o início do incidente, explicando que tudo começou quando seu irmão foi abordado por seguranças devido à falta de uma pulseira de acesso. Ao tentar entender a situação, ela mesma foi brutalmente agredida. “Eles não estavam interessados em conversar ou verificar as informações. Fui atacada sem justificativa”, relata Gatti.

AGRESSÃO DURANTE O SHOW

Os apresentadores questionaram Gatti sobre a reação da equipe de segurança e as circunstâncias que levaram à sua agressão. “Fui empurrada, recebi socos e, mesmo caída, fui golpeada com um cassetete”, disse Gatti, descrevendo a violência inesperada.

Ela também mencionou a apatia dos guardas municipais presentes, que não intervieram para ajudar.

Karina Gatti falou abertamente sobre o impacto físico e emocional do ataque. Ela mencionou hematomas, uma luxação no pé e o choque psicológico. “É difícil processar que algo assim aconteceu comigo. Me sinto insegura e traumatizada”, compartilhou.

REPERCUSSÕES LEGAIS E JUSTIÇA

Gatti revelou que está tomando medidas legais contra a empresa de segurança e os responsáveis pela agressão. “Não posso deixar isso passar. É uma questão de justiça”, afirmou ela, enfatizando a necessidade de responsabilização.

A entrevista gerou uma discussão sobre a segurança em eventos grandes e a importância de empresas de segurança qualificadas.

José Antônio Arantes e Bruna Arantes também abordaram a ironia de o incidente ter ocorrido logo após um show que incluía uma mensagem contra a violência de gênero.

O caso de Karina Gatti no Viva+ Festival chama atenção para a responsabilidade dos organizadores de eventos em garantir um ambiente seguro e respeitoso para todos os participantes. A comunidade aguarda ações concretas por parte dos responsáveis para prevenir que tais incidentes se repitam no futuro.

QUESTÃO DE DIGNIDADE HUMANA

Diante dos fatos, fica clara a necessidade de profissionais de segurança qualificados e treinados e a história de Karina Gatti no Viva+ Festival é um lembrete sombrio de que a segurança em eventos não é apenas uma questão logística, mas uma questão de direitos humanos e dignidade.

Karina contou que logo após ser enxotada do Recinto de forma violenta pelos seguranças, que uma delas arrancou sua pulseirinha à força e ainda a xingou com vários palavrões.

Ela então telefonou para a Polícia Militar e esta registrou o primeiro boletim de ocorrências.

Na manhã de quinta-feira, no entanto, ela foi até a delegacia da Polícia Civil onde registrou também uma ocorrência que foi classificada como Lesão Corporal.

No BO foi reproduzido a narrativa dos PMs na primeira ocorrência, dizendo que foram acionados para atender a uma ocorrência de desinteligência no Recinto do Folclore, com vias de fato, entre a Srta. Karina e equipe de seguranças, que retiraram ela e seu irmão de um camarote, sem motivos justificados.

SUPERVISOR FICOU DE IDENTIFICAR
FUNCIONÁRIOS AGRESSORES

Segundo os PMs, durante o registro do documento público foram apresentadas imagens dos fatos gravadas por intermédio de aparelho celular, onde mostra a parte Karina sendo retirada do Recinto por duas seguranças femininas. “Em dado momento na entrada das catracas todos caem ao solo e a vítima recebe golpes de Tonfas e alguns chutes até ser retirada por completo do recinto. Identificamos o supervisor da Equipe de Seguranças que se colocou à disposição para apuração dos fatos e identificação dos funcionários”, escreveram.

“A parte Karina foi devidamente orientada a fazer um laudo médico constando seus hematomas e escoriações e procurar a delegacia da mulher no próximo expediente para que providências sejam tomadas”, conclui o documento da Delegacia de Polícia Civil de Olímpia.

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