08 de maio | 2011

MP investigará possível omissão de socorro na morte de dona de casa

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O Ministério Público de Olímpia investigará uma possível omissão de socorro médico, para apurar os responsáveis pela morte da dona de casa Fernanda da Silva Santos, de 29 anos de idade, no início da noite do domingo, dia 24, por volta das 20 horas, que teria ocorrido provavelmente por um possível descaso ou ainda em razão da falta de médicos com conhecimentos mais amplos na Santa Casa local.


Isso pelo menos é o que se depreende das informações passadas na manhã desta sexta-feira, dia 6, pela mãe de Fernanda, a também dona de casa Marlene Aparecida Silva Santos. “O promotor explicou que mandará uma carta para que eu vá ao fórum, com as testemunhas”, afirmou.


“Fui ao fórum e conversei com o promotor, que conversou com uma promotora. Eles falaram que resolveriam. Falaram que não era para eu ir à Santa Casa conversar com eles, porque resolveriam o caso para mim”, acrescentou.


De acordo com ela, mesmo a negativa que recebeu na Delegacia de Polícia local, quando pretendia registrar um boletim de ocorrência policial, não interferirá no resultado final. Depois de comentar a situação com o promotor, ficou sabendo que não seria tão importante. “O promotor falou que não precisava fazer não”, disse.


Marlene Santos comentou o que ocorreu quando ela e sua filha Márcia, quando procuraram a delegacia. “Nós explicamos o caso certinho. Fomos eu e minha filha Márcia, para pedir um boletim de ocorrência, mas eles não quiseram registrar o boletim de ocorrência. Eles falaram que não precisava fazer porque não se tratava de um crime”, explicou.


A mãe de Fernanda passou também pela subsecção local da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que nomeou um advogado para cuidar do caso. Mas esse advogado, segundo ela, a procurou na quinta-feira desta semana, informando que não poderia atuar em razão de um contrato público que teria assinado. “Ele disse que não poderia continuar no caso porque foi contratado para um cargo público. Fui lá e ele me explicou tudo e entregou os documentos”, informou.


Por isso, diz que conversará na terça-feira da próxima semana, dia 10, com outro advogado nomeado pela OAB. A troca de advogados, segundo ela entendeu, já teria sido acertada, inclusive com a participação do primeiro nomeado.


FILHOS MENORES

Outro problema que está sendo enfrentado por Marlene Santos, é o fato de sua filha ter deixado dois filhos menores, uma menina de 14 anos e um menino de 9 anos, que estão morando com ela.
Esse assunto também será conversado com o advogado na terça-feira, porque ela pretende ficar com a guarda das crianças. “Vou conversar com o advogado porque pretendo ficar com as crianças. Cuido dos dois desde pequenos”, finalizou.
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