22 de agosto | 2010

Morte de animais no Estado faz saúde suspender vacinação de cães e gatos

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A ocorrência de mortes de animais em várias cidades do Estado de São Paulo e ainda a orientação que receberam na manhã desta sexta-feira, dia 20, da Diretoria Regional de Saúde de Barretos, fez com que a Secretaria Municipal de Saúde suspendesse a campanha de vacinação de cães e gatos que começaria neste sábado em Olímpia.


Segundo uma nota divulgada à imprensa por  volta das 12 horas desta sexta-feira, “por recomendação da Secretaria de Estado da Saúde”, decidiu suspender a campanha, “devido às reações à vacina”, ocorridas em alguns municípios que já haviam iniciado a vacinação.


No entanto, ainda não há informação técnica explicando o que ocorreu com a vacina atual. O Instituto Pasteur, órgão da Secretaria de Estado da Saúde, investigará os óbitos e as reações graves.


Também de acordo com a nota divulgada, “a Secretaria de Estado da Saúde informou ao Ministério da Saúde, responsável pela compra e distribuição das vacinas aos Estados, sobre os problemas surgidos aguarda orientações”.


A informação foi confirmada pelo veterinário Sérgio Mendes, chefe do Servisa (Serviço de Vigilância Animal), de Olímpia, responsável pela realização da campanha. “Nós recebemos um comunicado urgente suspendendo a campanha de vacina em todo o estado”.


Nesta campanha, também segundo o veterinário, estava sendo utilizada uma vacina nova, diferente da usada em anos anteriores, mas diz que a quantidade de reações adversas da nova vacina estava bastante acima do que era registrado normalmente. “Preventivamente toda a campanha foi suspensa para investigar o que está ocorrendo”, reforçou.


Segundo Mendes a vacina adotada para esta campanha, é elaborada através do “cultivo celular” enquanto a anterior não. “Teoricamente é uma vacina mais avançada na forma de elaboração do que a anterior”, explica.


No entanto, ressalta que, embora as vacinas utilizadas em clínicas particulares sejam elaboradas no mesmo sistema, o produto utilizado por elas é importado, ao contrário do produto adquirido pelo governo do Estado de São Paulo.

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