A média mensal de atendimentos aos usuários do sistema de saúde pública de Olímpia cresceu aproximadamente 26% em 2009, quando comparado com o resultado obtido no ano anterior, pela Secretaria Municipal de Saúde. Pelo menos isso é o que se depreende dos números informados pela secretária de Saúde, Silvia Elizabeth Forti Storti, na manhã da sexta-feira, dia 3.

A secretária explica que durante o ano de 2008 foram 82.560 consultas com a média mensal de 6.880. Já nos primeiros cinco meses deste ano a média é de 8.667 consultas, ou seja, mais de 1,7 mil a mais.

De acordo ainda com os números, isso aconteceu com o mesmo 15% do orçamento, fatia que vem sendo investida há vários anos. Somente os números do mês de maio deste ano, por exemplo, mostram um crescimento de aproximadamente 25%, quando comparado com o mesmo período de 2008. Em maio de 2008 o sistema atendeu 6.907 pacientes contra 8.667 neste ano.

Se trata de uma situação que já faz a secretária comemorar o resultado. Ela citou como exemplo o caso da oftalmologia que, quando assumiu a pasta as consultas era agendadas para 10 meses depois. Em apenas seis meses, ou se considerar que o mês de julho está apenas iniciando, o mesmo agendamento é feito para apenas 30 dias.

GRIPE SUINA
Por outro lado, agora surge a preocupação com a Influenza A (H1N1), que ficou conhecida por ‘gripe suína’. A proximidade de casos, sejam confirmados, sejam suspeitos, têm sido registrados e começou a preocupar a secretaria, tanto que a secretária optou, inclusive, por publicar orientações a toda a população, inclusive nesta Folha.

A gripe, segundo o comunicado, é uma doença respiratória aguda (gripe), causada pelo vírus influenza A (H1N1). Este novo subtipo do vírus da influenza, bem como a gripe comum, é transmitido de pessoa a pessoa principalmente por meio de tosse ou espirro e de contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas.

Os sintomas que definem um caso suspeito são: febre alta de maneira repentina (maior que 38ºC) e tosse podendo estar acompanhadas de algum dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dificuldade respiratória; Ter apresentado esses sintomas até 10 dias após sair de países que reportaram casos pela influenza A (H1N1); ou ter tido contato próximo nos últimos 10 dias com pessoa classificada como caso suspeito de infecção humana pelo novo subtipo de influenza.

A pessoa poderá contrair a doença através do contato próximo – indivíduo que cuida, convive ou teve contato direto com secreções respiratórias ou fluídos corporais de um caso confirmado. Os sintomas podem iniciar no período de 3 a 7 dias após contato com esse novo subtipo do vírus e a transmissão ocorre, principalmente, em locais fechados. Qualquer dúvida, Silvia Forti pede que telefonem para a Vigilância Epidemiológica (3279-2344) – ramal 217.