29 de novembro | 2015

Matador de “Dilé” indiciado por roubo seguido de morte

Compartilhe:

Em caso de condenação o eletricista Cristiano Ailton Costa, de 29 anos, morador na vila Miessa, poderá ser punido com uma pena que pode chegar a 30 anos de reclusão. Ele foi indiciado pela prática do crime de ro­ubo seguido de morte (latrocínio), contra o seu ex-patrão, o eletricista/empresário  Suzerlei José Andreo Estábio (foto), de 59 anos, mais conhecido por “Dilé”, que residia na rua General Osório, 1120.

O crime foi praticado na noite de sábado, dia 21, por volta das 21h30, no interior do quarto da casa onde “Di­lé”, residia, com oito golpes de faca, sendo três debaixo do braço, quatro na altura do pescoço e um na face. Depois do crime, Cristiano fugiu levando a carteira do ex-patrão, contendo aproximadamente R$ 180,00 e a caminhonete CM/Che­vro­let D20 Custom, ano 92, pla­cas HQQ 3385 de Potirendaba.

Com isso, segundo entendimento do delegado Ricardo Afonso Rodrigues, da delegacia de polícia de Olímpia, ficou caracterizado o crime de roubo seguido de morte (latrocínio). Caso o juiz aceite a denúncia, o acusado não irá a júri popular e será julgado pelo próprio juiz. Nos últimos crimes de latrocínio praticados em Olímpia, os réus têm sido punidos com cerca de 20 anos de reclusão.

O CRIME

O crime foi descoberto na manhã de segunda-feira, dia 23, por volta das 6 horas da manhã quando a empregada Leonice Bahu chegou na casa de “Dilé” para trabalhar. Ela encontrou o corpo, só de cueca, caído debruço, no piso do quarto. “Dilé” estava sentado na cama assistindo televisão e tomando cerveja, quando foi surpreendido pelo ex-empregado. Foram desferidos oito golpes de faca.

Depois do assassinato Cristiano fugiu com a caminhonete de “Dilé” e acabou sendo preso na rodoviária de Terra Roxa, na manhã de segunda-feira, 23. Ele havia abandonado a caminhonete, sem combustível, naquela cidade. Ele foi descoberto em Terra Roxa, depois de procurar um posto médico para fazer curativo em um dos dedos que estava com corte feito no momento do crime.

QUEBRADA A ROTINA

Os amigos e conhecidos de “Dilé” começaram a sentir a sua falta ainda na manhã de domingo, quando ele não compareceu na missa das 7 horas, na igreja Nossa Senhora Aparecida, como acontecia pontualmente. Também ele não passou em uma frutaria nas proximidades de sua casa e o jornal de domingo não foi recolhido.

Consta que embora o crime tenha sido praticado na noite de sábado, o corpo foi conservado pelo ar condicionado do quarto, que permaneceu ligado. O encontro do cadáver foi apenas na manhã de segunda-feira. A princípio os policiais imaginavam que ele teria sido mor­to cerca de seis horas antes de ser encontrado. O sepultamento aconteceu na manhã de terça-feira, no cemitério de Olímpia.

Compartilhe:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do iFolha; a responsabilidade é do autor da mensagem.

Você deve se logar no site para enviar um comentário. Clique aqui e faça o login!

Ainda não tem nenhum comentário para esse post. Seja o primeiro a comentar!

Mais lidas