19 de fevereiro | 2012
Martines acumula direção clínica para evitar intervenção na S. Casa

“A direção clínica foi assumida por mim por uma omissão da classe médica. Precisou que o Dr. Santiago, delegado do CRM de Barretos, me ligasse dizendo que haveria necessidade imperiosa de um diretor clínico, porque senão a Santa Casa sofreria uma intervenção do Conselho Regional de Medicina”, explicou.
Martines avalia que a intervenção do Cremesp não seria boa de maneira nenhuma para ninguém. “Na verdade assumi para evitar futuras complicações para a classe médica e para a Santa Casa”, reforçou.
O novo diretor explica que nos cargos de diretor clínico e técnico ele tem a função de ter o relacionamento com os médicos ligados ao corpo clínico da Santa Casa e manter os relacionamentos com a parte externa do hospital, ou seja, com os convênios e entidades. Além disso, “ajuda a fiscalizar a diretoria na execução do seu programa de gestão”.
A intervenção ocorreria porque o corpo clínico não pode funcionar sem um responsável, tanto técnico quanto clínico. “Porque senão fica um corpo clínico acéfalo, todo mundo faz o que quer e não tem ordem para regulamentar a ação médica”, disse.
Martines explica que para o médico pertencer ao corpo clínico tem que ter o currículo analisado tanto pelas direções clínicas e técnica, quanto pela diretoria. “Ele só trabalha se o currículo for compatível com a sua atividade”, acrescenta.
Nilton Martines confirma que, embora desobrigados pelo Cremesp, alguns médicos estão fazendo os plantões à distância, dando uma colaboração ao hospital.
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