13 de junho | 2017

Mais um paciente da UPA pode ter morrido por atendimento ineficiente

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Um boletim de ocorrências registrado na Delegacia de Polícia de Olímpia como morte natural pode revelar mais um caso de morte, que pode ter ocorrido pelo atendimento ineficiente do sistema de saúde local. Uma mulher foi duas vezes à UPA reclamando de dores e foi tratada com “tangrilax” e acabou morrendo dias depois quando procurava, mais uma vez, tratamento em uma UBS local.

O fato foi registrado às 15h20 da segunda-feira, 12, e registrou a morte de Edna Rodrigues da Silva, 65 anos, de São Paulo, que estava visitando o irmão em Olímpia e pode ter tido o azar de ficar doente em Olímpia.

Segundo o Boletim de Ocorrências, o irmão Elcio Rodrigues da Silva, 56 anos, que reside na rua José Clemêncio, contou na polícia que sua irmã, que reside em São Paulo, mas estava hospedada em sua casa, vinha se queixando de dores na coluna e nas pernas e chegou a ir até a UPA por duas vezes durante a semana passada e não teve um diagnóstico preciso sobre o que estava ocorrendo.

Foi então receitado para ela tomar o remédio Tandrilax para as dores e Edna vinha tomando a medicação até o dia de sua morte.

Na segunda-feira, a vítima procurou a UBS – Unidade Básica de Saúde Tropical para ser examinada pela médica plantonista, pois ainda não tinha melhorado, mas durante o atendimento na unidade de saúde a vítima começou a passar mal e desfaleceu.

Chegou a receber procedimento de RCP – ressuscitarão cardiopulmonar – até a chegada da ambulância e voltou para a UPA, mas acabou vindo a óbito.

A morte foi constatada pelo médico Bruno Dorileo Vieira, que não informou a causa exata do óbito, razão pela qual o irmão entende que existe a necessidade do exame de serviço de verificação de óbito.

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