09 de maio | 2010

Mais de 54% tiveram os filhos entre 20 e 29 anos

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Se no início da vida reprodutiva, quando as mulheres têm entre 15 e 19 anos, a fecundidade é relativamente baixa, a situação é diferente quando se fala da faixa etária entre 20 e 29 anos de idade. Em 2008, segundo dados levantados no Cartório de Registro Civil, pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), mais de 54% das mães tinham idades entre 20 e 29 anos.
De acordo com a demógrafa Lúcia Myazaki, analista da Fundação Seade, a pesquisa revela que a mudança de comportamento das mulheres, que desejam ter filhos mais tarde e, além disso, em menor quantidade.

“Atualmente, vemos poucas mulheres com mais de três filhos e isso reflete na taxa de fecundidade. É uma nova geração, com a idéia consolidada de ter poucos filhos”, comentou sobre o resultado, que, de qualquer forma, não pode ser particularizado a nenhuma das cidades.
Segundo o levantamento da fundação, que é vinculada à Secretaria de Economia e Planejamento, do Governo do Estado de São Paulo, 54,5% mulheres se tornaram mamães no período analisado. O índice local supera o estadual que foi de 52,4%.

Mas quando se considera também a faixa etária seguinte, entre 30 e 34 anos, chega-se a 71% dos nascimentos registrados. Nessa fase de vida, foram cerca de 6,5% de mulheres que se tornaram mães.

O índice com idades entre 15 e 19 anos é também considerável. De acordo com o relatório divulgado, foram aproximadamente 18,8% de novas mamães, ou seja, para esse caso, salvo alguma exceção, pode se considerar que tiveram filhos pela primeira vez.

Considerando ainda as cinco mulheres que se tornaram mães antes de completarem 15 anos de idade, verifica-se que no período de 2008, cerca de 19,5% foram mães antes de completar 20 anos.

Na faixa etária entre 35 e 39 anos foram 7,2% dos nascimentos, envolvendo mulheres mais experientes, já no segundo ou terceiro filhos. Já na faixa superior, ou seja, 40 e 49 anos, do total de 629 nascimentos registrados no período, foram apenas 14 casos.

Nessa última faixa etária analisada, principalmente entre 45 e 49 anos, Olímpia é das poucas que registrou mulheres tendo filhos. Mesmo assim, com seus 0,2% de mamães superou a média estadual de apenas 0,1%.

Das 14 cidades analisadas pela reportagem, além de Olímpia, apenas São José do Rio Preto, Votuporanga e Ribeirão Preto, registraram casos, confirmando o entendimento da Fundação, de que nas faixas mais elevadas, a fecundidade é cada vez mais reduzida.
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