29 de janeiro | 2017

Macacos mortos contaminados na região provocam o aumento da procura pela vacina contra febre amarela em Olímpia

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DA REDAÇÃO COM ASSESSORIA

A notícia da confirmação de que vários macacos encontrados mortos na região, principalmente em cidades vizinhas como Se­verínia, Cajobi, Taba­puã e São José do Rio Preto, fizeram aumentar nas primeiras semanas do ano a procura pela vacina contra a febre amarela nos postos de Saúde de Olímpia. (foto ilustrativa)

Um macaco foi encontrado morto em Olímpia, mas até o momento a Saúde ainda não tem a confirmação se ele estava contaminado pela febre amarela silvestre ou não.

Em razão disso, quase duas mil pessoas procuraram pela vacina na Saúde local neste início de ano. Em balanço realizado pela secretaria de Saúde, do primeiro dia do mês de janeiro até quinta-feira, 19, já haviam sido aplicadas 1.656 doses da vacina.

Segundo a Saúde local, vacinação e eliminação de criadouros são medidas que cada munícipe de Olím­pia pode tomar para combater a Febre Amarela.

Doença com sintomas parecidos ao da dengue (dores no corpo, febre alta e náuseas), a Febre Amarela recebe atenção especial da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde e conta com vacinas disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde.

Na quarta-feira (18) o prefeito Fernando Cunha e o vice médico Fábio Martinez, acompanhados da secretária de Saúde, Lucinéia dos Santos, visitaram a UBSF Dr. Francisco Figueiredo Filho para acompanhar as ações de vacinação e, na oportunidade, atualizaram a caderneta vacinal para incentivar a população a procurar as UBS’s (foto).

A secretaria de Saúde alerta ainda a população sobre a importância de comunicar a morte de macacos, que são considerados os principais hospedeiros do vírus da Febre Amarela. Por isso, caso o morador encontre algum animal morto, deve entrar imediatamente em contato com a Vigilância Epidemiológica pelo telefone (17) 3279-1400. Os profissionais do setor irão até o local para fazer o recolhimento e iniciar as ações de verificação de criadouros.

Confira o esquema vacinal de acordo com as idades:

1- Crianças de 6 meses a 9 meses de idade incompletos: A vacina está indicada somente em situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagem inadiável para área de risco de contrair a doença.

2- Crianças de 9 meses até 4 anos 11 meses e 29 dias de idade: Administrar 1 dose aos 9 meses de idade e 1 dose de reforço aos 4 anos de idade, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.

3- Pessoas a partir de 5 anos de idade, que receberam uma dose da vacina antes de completar 5 anos de idade: Administrar uma única dose de reforço, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.        

4- Pessoas a partir de 5 anos de idade, que nunca foram vacinadas ou sem comprovante de vacinação: Administrar a primeira dose da vacina e, 10 anos depois, 1 dose de reforço.          

5- Pessoas a partir dos 5 anos de idade que receberam 2 doses da vacina: Considerar vacinado. Não administrar nenhuma dose.

8- Pessoas com 60 anos e mais, que nunca foram vacinadas ou sem comprovante de vacinação: O médico deverá avaliar o benefício e o risco da vacinação, levando em conta o risco da doença e o risco de eventos adversos nessa faixa etária ou decorrentes de comorbidades.

9- Gestantes, independentemente do estado vacinal: A vacinação está contraindicada. Na impossibilidade de adiar a vacinação, como em situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagem para área de risco de contrair a doença, o médico deverá avaliar o benefício e o risco da vacinação. 

10- Mulheres que estejam amamentando crianças com até 6 meses de idade, independentemente do estado vacinal: A vacinação não está indicada, devendo ser adiada até a criança completar 6 meses de idade. Na impossibilidade de adiar a vacinação, como em situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagem para área de risco de contrair a doença, o médico deverá avaliar o benefício e o risco da vacinação. Em caso de mulheres que estejam amamentando e receberam a vacina, o aleitamento materno deve ser suspenso preferencialmente por 28 dias após a vacinação (com um mínimo de 15 dias).

11- Viajantes

Viagens internacionais: seguir as recomendações do Regulamento Sanitário Internacional (RSI).

Viagens para áreas com recomendação de vacina no Brasil: vacinar, pelo menos 10 dias antes da viagem, no caso de primeira vacinação. O prazo de 10 dias não se aplica no caso de revacinação.

 

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