A justiça da Comarca de Olímpia condenou Maicon Bruno Rocha, vulgo “Zóio”, acusado de tentar incendiar e matar um policial militar e também por crime de tráfico de entorpecentes, a mais de 14 anos de prisão em regime inicial fechado.

O julgamento foi realizado no fórum local na quarta-feira desta semana, dia 22. Embora ainda com possibilidade de recursos, ele recebeu pena de 14 anos, quatro meses e 20 dias de prisão.

Maicon Bruno Rocha foi denunciado pela acusação de tentativa de homicídio contra a família do policial militar José Antônio Alves, por ter atirado um “coquetel molotovi” na residência do policial em dezembro de 2010.

Segundo a denúncia, “Zóio” também é acusado por prática de tráfico de entorpecente e incêndio.

Posteriormente houve aditamento para incluir o crime de tentativa de homicídio mediante emprego de fogo e explosivo, em concurso material de crimes. Consta que o réu entregou uma pedra de crack a terceiro para consumo.

Consta, também, que no dia 12 de dezembro de 2010, por volta das 4h30, na rua Marreto, em Olímpia, juntamente com um adolescente, agindo com manifesta intenção homicida, tentou matar, com o emprego de fogo e explosivo, o policial militar José Antonio Alves, sua esposa Mariléia Luiza dos Santos Alves e sua filha de quatro anos, não alcançando a consumação por circunstâncias alheias a sua vontade.

De acordo com o apurado à época, “Zóio” teria atirado uma garrafa, contendo gasolina e um  pano com fogo, sobre a residência do policial. A garrafa teria caído sobre a área da frente da casa. No entanto, o artefato, conhecido como “coquetel molotovi”, não explodiu. “Zóio” teve a prisão preventiva decretada e aguardou o julgamento preso.

O julgamento foi presidido pelo juiz de direito Sandro Nogueira de Barros Leite. Como representante do Ministério Público autuou o promotor de justiça José Már­cio Rosseto Leite. Na defesa trabalhou o advogado Sílvio Ro­berto Bibi Mathias Neto.