FEMINICÍDIO!
Cunhada do ex-vereador Niquinha foi assassinada e o corpo deixado em cidade de Minas Gerais.Eunice Alves Claudino Delomodarme, cunhada do falecido ex-vereador Antônio Delomodarme, teve corpo escondido em Minas Gerais.

Em 26 de outubro, às 9 horas da manhã, o Fórum de Olímpia será palco do julgamento da aposentada Sueli Aparecida Malvestio Baú. Ela, junto a Aparecido Borges Santana, conhecido como “Cido”, é acusada de envenenar Eunice Alves Claudino Delomodarme, de 57 anos. Eunice era cunhada do falecido ex-vereador, Antônio Delomodarme, carinhosamente chamado de “Niquinha”.

Com o processo desmembrado, somente Sueli Baú será julgada nesta data. Ela será defendida pelo advogado Silvio Roberto Bibi Mathias Neto. Durante as investigações policiais, Sueli negou envolvimento no crime. “Cido”, o co-acusado, terá sua data de julgamento definida futuramente.

A denúncia aponta que “Cido” e Sueli já se conheciam há algum tempo. A motivação do crime teria sido as postagens de Eunice em um perfil falso no Facebook. Ela insinuou que “Cido”, com quem supostamente mantinha um relacionamento amoroso, estaria traindo sua esposa. Devido ao tumulto causado em seu casamento por essas postagens, “Cido”, segundo a denúncia, decidiu assassinar Eunice.

O CRIME
De acordo com os documentos oficiais, no dia do crime, “Cido” marcou de se encontrar com Eunice perto da Câmara Municipal de Olímpia. Ele e Sueli, usando um carro, alegaram que iriam a uma “Prainha” próxima a Guaíra. Contudo, durante a viagem, ofereceram água a Eunice. Depois de beber, ela começou a passar mal e, eventualmente, veio a falecer devido ao veneno presente no líquido. Posteriormente, ambos seguiram viagem até a rodovia LMG, Km 10, em Nova Ponte/MG, onde abandonaram o corpo de Eunice.

INVESTIGAÇÕES
Inicialmente, Eunice foi considerada desaparecida. Porém, após diligências da Polícia Civil de Olímpia, descobriu-se o homicídio e apontou-se “Cido” como o principal suspeito. As investigações também indicaram que ele contou com a colaboração de Sueli, tanto no planejamento quanto na execução do crime.

Ambos, Cido e Sueli, enfrentam acusações do Ministério Público por homicídio, sob as qualificações de: Motivo Torpe, Uso de Veneno, Por Meio de Dissimulação e Feminicídio.