ENVENENAMENTO!
O crime ocorreu em 2017, quando a acusada e um homem forneceram água envenenada a Eunice. Sueli Aparecida Malvestio Baú foi condenada por ter matado, por meio de envenenamento, Eunice Alves Claudino Delamodarme.

Em um julgamento no plenário do Fórum de Olímpia, Sueli Aparecida Malvestio Baú foi sentenciada a 22 anos, oito meses e 10 dias de reclusão, acusada de ter matado, por envenenamento, Eunice Alves Claudino Delamodarme em 2017.

O processo foi desmembrado, e o outro acusado, Aparecido Borges Santana, conhecido como “Cido” e atualmente preso, deverá ser julgado, provavelmente, no próximo ano.

O julgamento, ocorrido na quinta-feira, 26, foi presidido pelo novo juiz titular do Tribunal do Júri de Olímpia, Mateu Lucato de Campos, oriundo de Estrela D’Oeste.

A promotora Sylvia Luiza Damas Prestes Ribeiro, representando o Ministério Público, defendeu a denúncia de homicídio triplamente qualificado.

Atuando na defesa estava o advogado Silvio Roberto Matias Neto, que defendeu a tese de negativa de autoria e homicídio culposo.

O júri durou cerca de 9 horas, com o veredito sendo anunciado por volta das 19 horas.

O CRIME

Conforme a denúncia, o crime ocorreu em 20 de junho de 2017. Relatos indicam que “Cido” e Sueli convidaram Eunice para ir a uma prainha em Guaíra. Durante o passeio, Eunice ingeriu um iogurte envenenado e faleceu.

O corpo foi abandonado próximo a um canavial à margem da rodovia LMG 798, KM 10, no município de Nova Ponte/MG.

A suposta motivação para o crime seria o fato de Eunice ter criado um perfil falso no Facebook, alegando que “Cido” estaria sendo infiel à sua esposa. Assim, com o auxílio de Sueli, que era sua amiga, ambos teriam planejado e cometido o crime por envenenamento.

Inicialmente, Eunice foi considerada desaparecida. Após 14 dias, o crime veio à tona e “Cido” começou a acusar Sueli de ter envenenado a vítima. Da mesma forma, Sueli acusou “Cido” do crime, alegando desconhecer a presença do veneno na bebida.