Ainda não foi identificado o a­utor do assassinato do motota­xista Paulo Ricardo dos Santos (foto), de 36 anos, mais conhecido por “Bo­lê”, que residia na rua Cláudia Ledesma Miessa, no jardim Santa Ifigênia. O caso foi registrado na po­lícia como latrocínio, pois a mo­to Honda CG 150, 2012, preta, placa EWY 6302, de Olímpia, foi levada e ainda não foi encontrada. Os familiares, entretanto, acreditam em vingança.

O corpo do mototaxista foi encontrado por pescadores na manhã do dia 1º de maio em uma estrada de terra de acesso à Lagoa Azul, que fica nas proximidades da “curva da morte”, na rodovia vi­ci­nal Diogenes Breda Filho, no bairro Laranjeira.

 Segundo o cabo Faccio, da Polícia Militar, o corpo estava em de­cúbito dorsal e apresentava três perfurações, uma no tórax, uma nas costas e outra na nádega, con­forme constatação dos peritos de Barretos. O policial afirma que existiam rastros de  veículo no local e acredita que o autor das facadas tenha agido sozinho.

Ainda de acordo com a polícia, foi apurado que na noite de quarta-feira, por volta das 19 horas, um homem que disse chamar-se Ricardo, ligou no Rato Mototaxi, dizendo que queria contratar uma corrida com “Bolê” e que o aguardaria nas proximidades do ginásio de esportes “Olintho Zambom”. O mototaxista, que ainda aguardava sua vez para fazer corrida, como foi chamado, foi autorizado a passar na frente de um colega e foi ao local da suposta corrida e não mais voltou.

Na manhã do dia seguinte o seu corpo foi encontrado por pescadores. O autor levou apenas a moto, deixando para trás a porchet de “Bolê”, contendo R$ 271,75 em dinheiro. Com isso, a polícia suspeita que o assassinato pode ter sido motivado por vingança. Um suspeito que teria sido procurado pela polícia, apresentou álibi, pois teria trabalhado na noite de quarta-feira até a meia noite.

INVESTIGAÇÃO PARALELA

O irmão do mototaxista assassinado, o massagista Antônio de Oliveira Santos Filho, o “Chum­bi­nho”, Informou em entrevista ao repórter Valter Carucce, na Rádio Espaço Livre, que está realizando uma investigação paralela com o objetivo de ajudar a Polícia Civil a identificar e prender o autor do assassinato.

“Chumbinho” contou que não acredita que apenas um elemento tenha conseguido matar seu irmão com golpes de faca. Contou que o “Bolê” era muito forte e um “cara sozinho” não conseguiria levá-lo até o local do crime. Ele acredita que o seu irmão deve ter sido rendido perto do ginásio de esportes por mais de uma pessoa e depois levado e executado no local onde o corpo foi encontrado.

Contou, também, “Chum­bi­nho”, que já “checou” algumas gra­­vações realizadas por câmeras de monitoramento de algumas pousadas e constatou que às 19:01 a moto com seu irmão passou defronte ao Daemo, na avenida Harry Geanichini. No entanto, nas filmagens feitas nas pousadas na vicinal Natal Breda, nesse horário, não passa nenhuma motocicleta. Ele acredita que a moto possa ter sido colocada em cima de algum veículo, ainda nas proximidades do Ginásio de Esportes.

HOMICÍDIO EM RIO PRETO

Também na quarta-feira, foi assassinado com golpes de martelo e facadas em São José do Rio Preto o empresário Adinael Roberto Martins, de 31 anos, que era casado com uma mulher que tem a família morando no jardim Santa Ifigênia, em Olímpia. A polícia rio-pretense já esclareceu que o autor daquele assassinato foi Elias Viana Rebouças, de 34 anos, morador em Rio Preto, que já foi preso. Ele justificou que o motivo do crime foi uma dívida que tinha com o empresário.

A polícia de Olímpia, ainda na manhã do dia 1º, recebeu u­ma informação de que os dois crimes poderiam estar relacionados ou terem sido praticados pelo mesmo autor. No entanto, questionado, “Chum­binho” declarou que seu irmão, “Bolê”, não tinha nenhuma relação com este empresário ou qualquer outra pessoa em Rio Preto.