09 de maio | 2011

Grupos inéditos do RN participarão do 47.º Fefol em julho

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Embora nem todos tenham sido especificados, pelo menos sete grupos folclóricos inéditos do Estado do Rio Grande do Norte participarão do 47.º Festival Nacional do Folclore (Fefol), que neste ano foi antecipado e será realizado no período de 23 a 31 de julho, no Recinto de Exposições e Atividades Folclóricas Professor José Sant’anna, zona sudeste de Olímpia.


Pelo menos é isso que se pode depreender das informações dadas nesta semana, pela pesquisadora de folclore e coordenadora do Pastoril Dona Joaquina, Séphora Alves Bezerra. O Rio Grande do Norte será o Estado homenageado no festival deste ano.


Segundo ela, os inéditos já com presença definida são: Boi Calemba Pintadinho; Congos de Guerra de Ceará Miriam; Dança de Caboclos; Reis de Congo, um pastoril com formato religioso, diferente do Pastoril Dona Joaquina que é mais festivo.


“Além disso, estamos articulando para vir a Sociedade Araruna, que trabalha com danças de salão europeias, que influenciaram a cultura do Rio Grande do Norte, que também nunca veio a Olímpia.

Queremos mostrar toda a riqueza de nosso Estado para Olímpia e encantar a todos como Olímpia nos encanta”, contou.

No entanto, explica que há outros grupos ainda em estudos, mas também inéditos, que virão a Olímpia, mas depois de uma seleção mais apurada. “Porque se deixar, de cada município viria um, mas infelizmente até Olímpia não teria condições de receber mais de 100 grupos”, justificou.


“De cada matriz que forma o povo brasileiro vamos trazer pelo menos um representante para mostrar toda a riqueza do povo potiguar. Além dos grupos, articulamos com todas as instituições de cultura, tudo que é importante para a gente, como é o folclore”, acrescentou.


MAIS CULTURA


O artesanato do Rio Grande do Norte também está entre os segmentos que estarão presentes no 47.º Fefol, entre eles os de origem indígena, como cestarias, cerâmicas e bordados e parte da culinária, que também é considerada artesanal, como os chás, carne de sol, macaxeira e queijo de coalho.


“Estamos pleiteando trazer cordelistas, repentistas, contadores de causos, emboladores de coco, fazer nossa casa de taipa, que é feita com barro, argila, com pedacinhos de pau da mata, que é diferente da casa do caipira que tem aqui”, acrescentaram.

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