31 de janeiro | 2010

Geninho oferece 15 mil reais para ajudar pagar plantonistas

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O prefeito Eugênio José Zuliani, Geninho, ofereceu a quantia de R$ 15 mil para ajudar a Santa Casa de Olímpia a pagar os médicos que prestam serviços de plantonistas à distância. Pelo menos isso é o que se pode depreender da informação passada pela provedora do hospital, Helena de Souza Pereira (foto), depois de encerrada uma reunião para se tentar um acordo, na sede da Secretaria de Saúde.

De acordo com ela, o valor sairá do total de R$ 65 mil da subvenção mensal que a prefeitura começa a repassar para Santa Casa nos próximos dias. A Uni­med, também segundo ela, ofereceu R$ 10 mil. O restante terá que ser bancado pelo próprio hospitalNo entanto, uma decisão ficou para a sexta-feira, dia cinco de fevereiro, quando todas as partes voltam a se encontrar depois de estudarem as propostas colocadas à frente do promotor de justiça, Gilberto Ramos de Oliveira Júnior (foto), que intermediou o encontro de ontem.

“Da prefeitura, dos 65 mil, porque da subvenção que era 50 mil, deve estar passando para R$ 65 mil, tira 15 mil dessa subvenção, quer dizer que volta a ser R$ 50 mil de novo, e vai ser a ajuda da prefeitura. A Unimed tem alguma ajuda aí que gira em torno de R$ 10 mil e a Santa Casa se propôs a bancar R$ 5 mil”, informou.

Pereira explicou que o promotor pediu que partisse de uma ajuda da Santa Casa. “Na verdade a gente não tinha nada para oferecer e de onde vou tirar eu não sei. Porque já que estamos com um déficit de R$ 114, mas a gente tinha que partir de alguma proposta”, explicou.

“Hoje parece que vimos uma luz no fim do túnel, mas espero que não seja o trem que venha passar por cima, mas a reunião foi muito proveitosa”, avaliou Helena.

O valor solicitado inicialmente pelos médicos, segundo a provedora, seria de R$ 93 mil por mês, mas a partir dessa reunião, eles estudarão a possibilidade de baixar para R$ 53 mil. “A primeira proposta seria R$ 93 mil, eles foram abatendo e a última proposta, ainda, ficou com o doutor Márcio Iquegami, que estava representando os médicos, fazer uma proposta para eles para ver o mínimo que eles podem fazer, para a gente entrar em um consenso e começar a voltar a normalidade”, informou.

O promotor Gilberto Ramos de Oliveira Júnior comentou para a reportagem que a reunião serviu para iniciar uma conversa e, a partir disso, poder chegar a um acordo entre as partes. “Por enquanto foi só uma conversa produtiva e já se iniciou um entendimento”, acrescentou.

Entretanto, a expectativa de Oliveira é que um acordo surja na próxima reunião para que a população não seja prejudicada com a paralisação desse serviço de saúde. “Foi instaurado um inquérito civil e estamos trabalhando para que não haja paralisação desse serviço”, explicou.

O prefeito Geninho também participou da reunião, mas preferiu não conceder entrevista. Ao repórter ele alegou que tinha pressa por causa de alguns compromissos que tinha para cumprir em seu gabinete, na prefeitura.

Como se recorda, os médicos divulgaram, através desta Folha, que concediam prazo até o dia 19 de fevereiro para acertar a situação e, depois disso, não mais prestariam os serviços de plantão à distância.

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