31 de maio | 2009

Geninho não teme perder público por resgatar Fefol de Sant’anna

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O prefeito Eugênio José Zuliani, Geninho, afirmou na tarde da quinta-feira, dia 28, que a 45.ª edição do Festival do Folclore (Fefol), que será realizado entre os dias 8 e 16 de agosto deste ano, vai resgatar o festival idealizado pelo seu criador, professor José Sant’anna. Ele diz que não teme perder público por causa dessa decisão e das mudanças que estão sendo preparadas para o evento.

“Isso pode contrariar o gosto de algum tipo de segmento da sociedade que ia lá para freqüentar um bingo, às vezes para ir à discoteca. Agora nós estamos resgatando a tradição do folclore. Eu prefiro que tenha 10 mil pessoas no festival, mas que vão para ver folclore, do que ter 30 mil que vão para comer uma cuiabana ou um churrasco”, enfatizou.

Por isso, segundo ele, o Recinto de Exposições e Atividades Folclóricas está passando por modificações. “Para o Festival do Folclore vai haver algumas mudanças. Vamos tentar da melhor maneira possível, com apoio da comissão e da frente paulista de folclore, resgatar a origem do festival nas idéias do professor José Sant´anna”, reforçou.

Para tanto, explica que não tem medo de perder o público do Festival do Folclore: “o que nós queremos é o Festival Nacional do Folclore, segundo as idéias do professor Sant´anna. Aí eu vou desagradar o público jovem que quer ver um show, que quer ir em uma discoteca, mas que não tem interesses pelas danças e pelas raízes”, acrescentou.

Dentre as alterações, Geninho ressaltou que uma delas está tirando a passarela utilizada até então na forma de esplanada das Bandeiras: “que foi importante em um período, mas que agora não tinha mais a mesma importância, até para que os palcos possam adentrar um pouco mais ao centro da arena”.

Por outro lado, informou que também está sendo construído um camarote que, para a festa do peão, será importante para um determinado setor “e para o folclore para receber as autoridades, os lideres de grupo, dar um tratamento digno a essas pessoas que viajam milhares de quilômetros de ônibus para virem se apresentar aqui”.

De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, o festival “não será mais o mesmo”. Embora não tenha divulgado a nova denominação, a mudança começará pelo próprio nome e atingirá até as estruturas físicas.

De acordo com o que foi anunciado, o evento será renovado desde as raízes culturais no sentido de devolver o festival aos moldes da criação do professor José Sant’anna. A alteração de rumos foi acertada defintivamente durante uma reunião na tarde da segunda-feira, dia 25.

Na reunião, no gabinete do prefeito, estavam presentes o presidente da Comissão Paulista de Folclore e representante da entidade Abaçaí Cultura e Arte, Toninho Macedo; o diretor de Turismo Vivaldo Mendes, a professora Cidinha Manzolli, Rosiane da Silva Nunes (coordenadora do Museu), André Nakamura, Reunique Puttini, Valter Trindade (superintendente do Daemo), Sonia Galete, Sonia Guerra, Marcelo Renato da Silva, e Paulo Duarte.

Na oportunidade, juntamente com o prefeito Geninho e com Macedo, os membros da comissão escolheram o cartaz do 45º Festival do Folclore de Olímpia, que será realizado de 8 a 16 de agosto, e também da 8º Chegada de Santo Reis.

 

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