22 de novembro | 2015

Geninho diz que já está acostumado com construtoras falidas em obras em Olímpia

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Embora a lei das licitações preveja a possibilidade da escolha também pela melhor organização e capacitação de uma empresa, o prefeito Eugênio José Zuliani afirmou recentemente que já está acostumado com a quantidade de construtoras contratadas pela Prefeitura Municipal de Olímpia que faliram durante o desenvolvimento do projeto licitado.

“Mas isso (falência de empreiteiras) já estou acostumado porque quando fiz a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) foi a mesma coisa. Quando fiz a praça da Matriz (São João Batista) a mesma coisa”, afirmou durante uma entrevista divulgada recentemente por uma emissora de rádio da cidade.

Entretanto, ele aponta que se trata de uma situação que acaba gerando prejuízo social e até problemas jurídicos para a realizar uma nova licitação, o prefeito ainda comemora o fato de não haver perda do recurso obtido. 

“Então, o dinheiro não perde porque a gente só paga quando a empreiteira fez. Mas a burocracia de você fechar um convênio e reabri-lo e o estado autorizar nova licitação atrasa nossa perspectiva e da população”, explicou.

Essas afirmações foram feitas quando explicava a paralização da obra para a construção de uma creche no Jardim Morada Verde, na zona leste da cidade: “Você pega a creche do Morada Verde, a empreiteira (também) faliu. Deixou na laje. Nós estamos na fase de adequar o convênio. Então, nós estamos agora num processo de relicitar para relicitar”.

Como se recorda, a empresa Magon Construtora e Incor­pora­dora faliu e abandonou a obra, cuja conclusão vem sendo aguardada com muita ansiedade pela secretária municipal de Educação, Eliana An­tônia Duarte Ber­toncello Monteiro. Mas a obra orçada em R$ 1,3 milhão já está paralisada há praticamente um ano.

O fato é que os trabalhos continuam paralisados e quem vai ao local pode constatar o total abandono da obra, não havendo trabalhadores e nem mesmo seguranças cuidando do local.

A ordem de serviço para o início da obra foi assinada em 27 de janeiro de 20­14, com a empresa Magon Construtora e Incor­pora­dora.

A empresa, que, segundo a reportagem apurou através da internet, coincidentemente é de Votuporanga e tem seu endereço na Rua das Américas, número 3.700 (CEP 15.501-125), foi representada pelos sócios proprietários Elso Gonzales Lopes Filho e Marcelo Riva Lopes.

Cons­­ta que a creche atenderá cerca de 120 crianças, sendo 60 em cada período. O valor da obra é de R$ 1.260.133,59 e, embora não seja a expectativa inicial da Secretaria da Educação, atenderá também ao Residencial Harmonia, que está em fase final de acabamento. O prazo de construção era de um ano a partir de 27 de janeiro de 2014.

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