13 de março | 2011

Folha flagra 12 pontos com lixo, entulho e até carro abandonado

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Foram 12 pontos da cidade visitados. Todos com terrenos baldios e sem a construção de muros e calçadas. Certo que alguns deles até fazem divisa com os limites do perímetro urbano e muitos são aproveitados pela população para despejar até restos de construções civis. Num deles há um carro abandonado, por exemplo.

No entanto, o secretário municipal de Obras, Engenharia e Meio Ambiente, Gilberto Tonelli Cunha, não descarrega totalmente a culpa em cima dos habitantes da cidade. “Nós temos uma parcela de culpa e evidentemente a população também tem”, disse na tarde desta sexta-feira, dia 4.


“Tivemos aquele movimento forte no ano passado das calçadas e de muros dos terrenos, que surtiu efeito. Foram mais de mil terrenos que fizeram calçadas, que o pessoal limpou. Agora, sempre dá aquela relaxada até em função da chuva. Então, vamos intensificar a fiscalização”, disse.


“É uma atitude que a gente vai tomar, mas vamos esperar passar esse momento crítico, retomar a vida e a fiscalização será incrementada. Vamos ver se fazemos uma campanha na cidade para conscientização e vê se a gente consegue voltar à normalidade porque o ano passado estava muito bem”, acrescentou.


No ano passado, segundo ele, depois da criação da lei obrigando muros, calçadas e limpeza de terrenos, muitos foram autuados e multados. “Vamos retomar isso agora”, enfatizou.


Embora lixo e entulho jogados de qualquer forma e em qualquer lugar, é sempre uma situação considerada crítica. Porém, segundo o levantamento realizado, grande parte do problema se encontra no Jardim Alfredo Zucca, conhecido popularmente por Cohab IV, zona norte da cidade.


Um exemplo disso está na Rua Edson Jesus de Abreu, onde um Corsa super, avariado em algum acidente, está abandonado em um terreno baldio. No mesmo bairro, na esquina das ruas dos Santos com Américo Battaus, há entulho, móveis abandonados e restos de materiais de construção.


Na mesma região, também na João Pereira dos Santos, mas na esquina com a Rua Bartolomeu Ittavo, há também lixo doméstico e até pedaços de um aparelho de televisão que foram jogados fora.


Ainda na zona norte o problema foi verificado na Rua Projeta I, no Jardim Augusto Zangirolami, conhecido por CDHU III, onde há pedaços de madeira e até um colchão velho jogado no local.


Ainda na mesma região, só que no Jardim Santa Ifigênia, perto do Educandário Frei Roque Biscione, há mala velha, garrafa vazia e até um capacete de motociclista jogado fora.


ZONA SUL


Mas, embora encontrado em menor incidência, o problema existe também do outro lado da cidade, como, por exemplo, no Jardim Hélio Casarini, conhecido por Cohab III, na zona sul, onde há lixo e entulhos e até móveis, jogados ao lado de uma placa indicando a proibição para se despejar lixo, ao lado da igreja de Nossa Senhora de Fátima.


Mesma situação foi encontrada na Rua Luiz Bijotti, no mesmo bairro. Mas ainda na mesma região os problemas existem na Rua Sertãozinho, Jardim São José. Os problemas são encontrados pelos quatro cantos da cidade, como ocorre também na Rua Abdon Martins, Jardim Tropical II, zona oeste.


Por fim, sobra a zona leste da cidade, onde há situações até irônicas, como na Rua Mário Demetrio, saída do Jardim Cecap, onde há uma poltrona – estofado velho – abandonada sob a sombra de uma árvore, parecendo que seria utilizada pelo fiscal do portão de entrada e saída do bairro.


Materiais de construção estavam jogados também nas proximidades da Quadra da Cidadania, no jardim Paulista, mesma região da Cecap, aproximadamente 100 metros da Unidade Básica de Saúde (UBS), do bairro. Outro ponto em que o lixo é jogado irregularmente é na Avenida Alberto Oberg, conhecida por Estrada do Baixão, no trecho que passa ao lado do Jardim Paulista.


Lá, embaixo de uma placa de proibição de jogar lixo, aparentemente nova, já que consta a nova nomenclatura da Secretaria de Obras, além de lixo e entulho e móveis velhos, há também peças inservíveis de automóveis.


Mas as peças de carro imprestáveis não estão restritas apenas a esse local da Estrada do Baixão. Numa rua que, aparentemente não existe oficialmente para a Prefeitura, localizada ao lado norte da Escola Estadual Wilquem Manoel Neves, Jardim Cizoto, também há peças abandonadas, entre outras espécies de entulhos e lixo.

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