26 de outubro | 2020

Flávio Olmos diz que vai cobrar contribuição dos turistas para resolver problema da Saúde

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CIDADE DE UM GRUPO SÓ!
Candidato dá a entender que prefeitura foi
administrada para um grupo. O povo
foi esquecido. Prometeu ônibus de
graça, terrenos gratuitos para empreendedores,
incentivos fiscais, um novo distrito
industrial e até creche no Quinta das Colinas.

O segundo candidato a prefeito de Olímpia sabatinado no programa “Cidade em Destaque”, transmitido pelo “Facebook”, “Youtube” e pela Rádio Cidade, foi Flávio Olmos, do PP e da Coligação Olímpia Nas Mãos do Povo. Na terça-feira, 20, ele, embora citasse a Saúde como problema a ser resolvido, destacou que nos últimos anos o município foi administrado por um grupo político que elegeu também um setor da sociedade para quem governar e se esqueceu de todo o resto da cidade. O povo foi esquecido.

Para solucionar o que entende ser o principal problema da população, Olmos defende a cobrança de uma contribuição do turista que visita Olímpia que seria revertida para a Saúde, conseguindo assim, sanar a maior dificuldade do olimpiense, principalmente quanto a obtenção de remédios, que segundo ele, estão sempre em falta na rede pública.

Ao responder as perguntas formuladas pelos âncoras do programa e de internautas, o candidato prometeu ônibus de graça, terrenos gratuitos para empreendedores, um novo distrito industrial, incentivos fiscais e até uma nova creche.

Veja o resumo da sabatina do candidato:

Quem é o candidato e por que está candidato?

—- O Flavinho Olmos nasceu na Santa Ifigênia, filho do Cézario Olmos e Aparecida Rossi Olmos, irmão do Pituca. Me formei em química e cheguei a dar aula por dois anos e meio. Eu tive que fazer uma escolha entre dar aula ou trabalhar na sorveteria. Casei com a Ana Laura e tenho dois filhos.

— A gente vem com uma candidatura que não foi uma coisa forçada, os outros candidatos da eleição passada passaram tudo para um lado só, então a gente viu essa possibilidade de quebrar esse ciclo e de poder fazer uma política para todos. Acho que a política tem que ser voltada a todos e eu entro com essa vontade de fazer para todos e não só para um seguimento.

Qual o principal problema de Olímpia?

— Eu vejo que a cidade inteira está com problema, mas o maior problema da cidade hoje é que ela é administrada por um grupo só. Ela não é administrada para todos, a cidade ficou esquecida.

— O maior problema direto para mim hoje é a saúde. É uma covardia uma pessoa chegar à UPA e sair de lá com uma receita na mão, ir na farmácia municipal e não tem. Aí ter que comprar esse remédio. Às vezes R$ 10 mil para uns não é nada, mas para outros R$ 100,00 vale muito dinheiro.

Quais os seus projetos para a área da saúde?

— Como prefeito a gente vai cobrar uma contribuição do turista. O turista vem aqui na nossa cidade e gasta 200, 300 reais por dia. Isso é bom, ele movimenta a economia e, em toda instância turística que você vai tem uma contribuição do turista. A gente vai fazer com que o turista contribuía com dois ou três reais e vamos reverter esse dinheiro para saúde. E se o turista chegar lá na UPA, vai ser bem atendido também e vai sair com o remédio na mão.

— Acredito que a gente consiga melhorar também economizando, já que a gente paga mais de dois milhões de aluguel de imóveis por ano. Tinha que interligar o posto de saúde com a farmácia municipal e o médico já saber, porque é uma covardia o cara sair do posto de saúde, chegar lá (na farmácia) e não ter o remédio. No nosso governo a gente vai acabar com essa falta de remédio, não tenho dúvida disso.

Quais são os seus projetos para a educação?

— De imediato, a gente que valorizar os professores. Temos que valorizar também os estudantes. Faço o compromisso aqui com os estudantes universitários, ônibus gratuito de Olímpia para as cidades da região, Barretos, São José do Rio Preto. A gente tem que apoiar, incentivar os nossos alunos a se formarem e montar o seu próprio negócio em Olímpia, então começa daí, do estudo.

— A gente vai montar uma creche lá na Quinta das Colinas e dar o mesmo direito dos concursados aos professores ACTs. A gente vai sim valorizar os professores e na Secretaria da Educação os professores que vão escolher quem vai ser o novo secretário. 

Quais as propostas para o setor de emprego e renda?

— Como vereador, a gente participou de um projeto lá na Câmara Municipal do Parque Industrial III. A gente pediu para dar seis anos de carência para uma nova empresa que vinha se instalar em Olímpia, porque ela tem que comprar o terreno, paga caro e tem dois anos de carência. A gente pediu seis anos e foi vetado, de repente eles colocam lá um projeto para um clube de tiro dando 30 anos de graça e sete alqueires de terra.

— A gente tinha uma empresa em Olímpia, com dez empregos, e ela só queria um terreno e não ganhou, foi para Barretos e tem 90 empregados hoje. Podia estar em Olímpia.

—- A gente tem que dar para as pequenas empresas, inclusive os pequenos comerciantes de Olímpia, um terreno sim, de graça, para dez, vinte anos e se ele no meio desse intervalo fechar, esse lote volta para a prefeitura. A gente sim vai criar o Parque Industrial IV com verdadeiros incentivos, onde os empresários, inclusive os de Olímpia, porque nós temos empresários bons, possam crescer com ajuda do governo.

Qual a importância do turismo e o que pretende fazer neste setor?

— O turismo anda sozinho. O turismo está bem, não tem erro, só que a gente tem que ter cuidado com o pequeno empresário nosso, com o olimpiense, porque os grandes vêm aí e às vezes deixam o pequenininho nosso sofrer. A gente vê também hoje que em Olímpia não tem eventos e temos que incentivar isso.

— A gente precisa de um centro de convenções, aonde venham os médicos para cá, aonde venham os engenheiros. Então a gente tem capacidade para isso, mas tem que incentivar a virem novos atrativos, porque daqui a pouco a gente vai ter só hotel e não vai ter atrativos para população vir.

Sobre a privatização do Daemo.

— O Daemo não pode ser privatizado de jeito nenhum. Muita gente vem falando isso por causa da lei do Saneamento Básico proposta por Geninho na Câmara federal e aprovada. Faço um compromisso aqui de não privatizar o Daemo. O Daemo precisa de uma equipe boa onde pegue os meninos e dê um incentivo também. Lá não tem plano de carreira, eles estão travados, chegaram em um máximo, não tem mais incentivo nenhum.

— A gente veio aqui, se eu não estiver enganado, em julho do ano passado e comentou da falta de água e ai você falou “o prefeito disse que acaba com a falta de água em agosto”, eu falei “agosto de que ano?”. Hoje a gente está em outubro, já passou um ano e dois meses, foi feita uma maquiagem e falou com a presença do deputado, do ministro que por 40 anos acabou a falta de água em Olímpia. Eu, como vereador, fui lá e não tem uma gota de água. Você chega lá na ETA nova e não tem uma gota de água sequer.

— O pessoal do Daemo fala que não precisava do poço, que precisava sim reservatórios grandes e o que foi feito foram mais de R$ 16 milhões de reais naquele poço lá da Cachoeirinha e não tem uma gota de água. Tem caminhão pegando a água da caixa d’água do Canter­ville e deixando só o barro para eles. A prefeitura alugou dois caminhões, acho que paga mil reais cada um por dia, para poder ficar levando água de uma caixa d’água para outra.

Quais as propostas para a área do meio ambiente?

— Estive em Votuporanga conhecendo a coleta seletiva de lixo. Rapaz, que projeto bacana e fácil de fazer. A gente vai implantar a coleta seletiva.

— Outra coisa que a gente vai implantar na nossa cidade para o meio ambiente, que eu vi também em várias cidades, é o disque árvore. Você vai ligar na prefeitura e a gente vai plantar a árvore que melhor se enquadra ali. Sem custos, a prefeitura planta a árvore e a população tem direito só de cuidar.

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