ASSUSTADOR!
Foram 06 mortes nos 02 primeiros dias de fevereiro. Idosos com mais de 70 anos. 4 homens e 2 mulheres.
Média móvel de casos (de duas semanas) bate recorde da pandemia e vai a 170 por dia. Número de internações sobe para 18 entre suspeitos e confirmados.

Assustador! Com certeza este é o termo certo para explicar o atual momento da pandemia do novo coronavírus em Olímpia. Seis mortos confirmados e quase mil casos nos quatro primeiros dias de fevereiro. Sem contar que o número de moradores de Olímpia internados em hospitais da região foi para 18 na sexta-feira, 04, segundo o último boletim da Saúde. E, para piorar ainda mais, neste dia, um bebê de apenas um mês, continuava internado na UTI pediátrica de Barretos com a doença.

Sem dúvidas uma situação nunca vista em Olímpia nestes quase dois anos de pandemia. O Boletim da terça-feira, 1º de fevereiro, trouxe os estratosféricos 620 casos positivos, outra morte e 15 internados em hospitais da região com covid-19.

Nesta sexta-feira, 04, foram mais 345 positivos e cinco mortes, além de 18 internados mostrando que o município continua em escala ascendente nesta quarta onda do novo coronavírus.

965 CASOS EM 4 DIAS

Com estes resultados, a cidade chegou a 965 casos positivos em 04 dias de fevereiro, o que dá uma média diária de 241 infectados por dia. Já a média móvel dos últimos 14 dias também é recorde absoluto na pandemia: 170/dia.

Ainda no boletim da sexta-feira, foram confirmadas mais cinco mortes. A seis mortes, no entanto, ocorreram nos dias 1 e 2 de fevereiro. O primeiro óbito confirmado de fevereiro, o 295º, foi o de Yoshinobu Toruyoshi, de 76 anos. Segundo informações ele chegou a ficar internado na Santa Casa, mas acabou tendo alta. Mas teria voltado a se sentir mal e acabou morrendo na UPA.

Ainda no dia primeiro, faleceram Antônio Velho Filho, 82 anos, o segundo de fevereiro e o 296º de toda a pandemia, na UPA; o terceiro do mês e do dia 1º, o 297º da pandemia, foi Antero Soares da Silva, 93 anos, na UPA.

TRÊS ÓBITOS DIA 1ª E DIA 02 DE FEVEREIRO

No dia 02 de fevereiro a Saúde confirmou mais três óbitos por covid-19. A quarta de fevereiro e a 298ª da pandemia foi Palmira Gemente, 80 anos, na UPA. O quinto e 299º da pandemia foi João Batista de Oliveira, 74 anos, também na UPA. A sexta de 300ª da pandemia foi Magdalena Sandrim Mansano, 91 anos, dia 02, na Santa Casa de Olímpia.

Foram quatro homens e duas mulheres, todos acima de 70 anos de idade. Dois na faixa dos 70, dois na faixa dos 80 e dois na faixa dos 90 anos.

O fato positivo da semana, para melhorar um pouco a situação é que, ao que se informa, começou a diminuir o número de pessoas que procuram as UBSs e a UPA à procura de atendimento e testagem nos últimos dias.

INTERNADOS AGORA SÃO 18

Quanto ao número de internados, como os cientistas do governo do Estado estão prevendo, estes continuam a subir e Olímpia registrou nesta sexta-feira, 18 internados (12 confirmados e 06 suspeitos).

Segundo o Boletim da Saúde local, 12 confirmados estão internados em hospitais da região (4 em UTI e 8 em enfermaria) e mais seis suspeitos também estão hospitalizados.

Na Santa Casa, nesta sexta-feira (4 de fevereiro), na enfermaria, estavam 6 pacientes, todos positivos para covid-19 e todos de Olímpia. Na UTI, 5 pacientes, todos positivos para covid, 4 de Olímpia e 1 de Guaraci.

O hospital já está com 13 dos 16 leitos covid ocupados. Cinco deles utilizados para UTI e não tem mais como aumentar por falta de pessoal especializado e por falta de credenciamento do SUS.

MAIS LEITOS DE SEMI-UTI

Por outro lado, um comunicado da prefeitura emitido na sexta-feira, informava que devido ao quadro avançado de idade e patologias preexistentes dos pacientes que precisam de internação, a Santa Casa local montou mais 6 leitos de suporte ventilatório (SV), com equipamentos mais apropriados para atendimento intensivo, que serão custeados com recursos da Prefeitura.

Com isso, o município passou a disponibilizar 5 leitos de UTI, 6 SV e 11 de enfermaria.

O comunicado destaca ainda que embora com o recorde de casos registrados em janeiro, apenas 2% precisaram de hospitalização e o quadro epidemiológico segue em monitoramento para adoção das medidas necessárias.