Embora ainda esteja sen­do aguardado o resultado de um exame labora­torial, a Secretaria Municipal de Saúde de Olímpia desconfia que a febre amarela silvestre, doença que também é transmitida pe­lo mosquito Aedes-aegypti, possa ter sido a causa da morte de um macaco sagui que foi encontrado morto, provavel­men­­te nesta semana, nas redondezas do Jardim Alvorada, na zona leste da cidade. (Foto ilustrativa).

Por isso, nos últimos do­is dias, quinta-feira, dia 29, e sexta-feira, dia 30, foi realizada uma nebulização nas imediações do Jardim Alvorada, em razão da localização do animal, se­gun­­do informação publica­da na quinta-feira desta semana, dia 29, pelo blo­gueiro Leonardo Concon.

De acordo com a Sucen (Superintendência de Con­trole de Endemias), a nebulização deveria ser realizada em um raio médio de 500 metros do local on­de o animal foi encon­tra­do­. O macaco foi retirado do local e levado para análise.

A nebulização é uma intensificação da vigilância no combate a febre amarela silvestre, que apresenta situação epidemiológica em alguns municípios da região.

Em caso de suspeita da doença procure a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima. Os que não estão com a caderneta de vacinação em dia também devem procurar as unidades para uma atualização das vacinas.

MICRORREGIÃO

Como se recorda, no final de novembro de 2016, esta Folha da Região publicou que os resultados de exames apontavam que a febre amarela, havia matado dois macacos na microrregião de Olímpia, sendo um em Cajobi e outro em Severínia. As duas mortes foram em outubro.

A Vigilância Epidemio­lógica de Severínia, informou que o macaco foi encontrado morto na “Matinha do Rubão”, próxima aos bairros da Cohab II e Jardim Vitoria foi positivo para a febre amarela.

Já em Cajobi, depois da divulgação do problema na região, frequentadores do Rancho dos Macacos localizado a 10 km de Cajobi, informaram que haviam encontrado um animal doente nas proximidades do rancho.