10 de setembro | 2017

Exame residuográfico aponta que policial morto tinha sinais de pólvora nas mãos

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Foi confirmado pelo escrivão chefe da policia civil de Olímpia, Luis Antônio da Silva, que o exame residuográfico realizado pelo Instituto de Crimina­listica  de Barretos, apontou pólvora nas duas mãos do ex-policial militar Leandro Ribas da Silva, de 40 anos, morto com um  tiro na nuca no tiroteio acontecido em Olímpia, na manhã de 11 de junho, deste ano.

Inicialmente, o resultado do exame foi divulgado pelo advogado Galib Jorge Tannuri, na manhã de quarta-feira, quando aconteceu a reconstituição do crime. O advogado que defende Euri­pedes Augusto de Melo, o “Euripinho”, sustentou que Ribas, também estava armado e teria feito disparos no dia do acontecido.

No entanto, no inquérito policial foi descartada a possibilidade do ex-policial estar armado. Sobre os resíduos de pólvora, presume-se que ele tenha passado as mãos na cabeça próximo ao ferimento depois de ter sido atingido.

Também foi informado pelo escrivão chefe da policia civil de Olímpia, que o exame residuográfico feito nas mãos de Paulo Sérgio Vieira, o Paulinho, não apresentou vestígios de pólvora. No entanto, em razão das imagens gravadas, o inquérito policial aponta “Paulinho”, como o autor do disparado que matou o ex-policial.

OITAVO PARTICIPANTE

Em entrevista concedida na quarta-feira, Aparecida Maria Augusta, de 59 anos, irmã de “Euripinho”, contou que um oitavo elemento pode ter participado do tiroteio. No entanto, ela não soube informar quem ou dar suas características.

Questionado, sobre esta possibilidade, o delegado Marcelo Pupo de Paula, praticamente descartou. Foi enfático em afirmar que são sete os envolvidos: Euripinho, Pauli­nho, Laerte Peão, Nu­guete, Nim Peão e os ex-policiais Márcio Macri e Leandro Ribas.

 

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