30 de março | 2024

Ex-vereador é multado com talão fantasma e mesmo tendo pago zona azul pelo aplicativo

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MULTA FANTASMA?
Os próprios vereadores votaram pela extinção da Prodem, cujos serviços foram terceirizados. Márcio Iquegami já havia denunciado na sessão de segunda-feira a utilização de talões de empresa fantasma, a extinta Prodem. O vereador também destacou promessas vazias e não efetivas de corrigir as falhas da Zona Azul que, segundo ele, estaria destruindo o comércio local.

O ex-vereador Rodrigo Ruiz enviou para a redação da Folha na tarde de sexta-feira, 28, fotos mostrando que, além de ter sido multado com um talão de empresa fantasma, a extinta Prodem, ainda recebeu a infração de maneira injusta.

Ocorre que havia pago o estacionamento pelo aplicativo da empresa que ganhou a concessão da zona azul em Olímpia por 10 anos. A multa foi aplicada na rua São João, no começo da tarde de sexta-feira, 28 de março de 2024.

Por outro lado, durante a mesma sessão da Câmara Municipal de Olímpia que viu a rejeição do Conselho GLBTQI+, na segunda-feira, 25, as irregularidades e o uso do talão fantasma na operação da Zona Azul na cidade foram discutidos pelos vereadores.

PROMESSAS VAZIAS DE SOLUÇÃO

Após a manifestação de defesa dos puxa-sacos e lacaios do prefeito, com suas promessas vazias e pouco efetivas, causou espanto uma denúncia feita pelo vereador Márcio Iquegami. Ele acusou a prefeitura de utilizar blocos de multas da extinta Prodem para autuar motoristas que violam as regras do estacionamento rotativo.

A Zona Azul, sistema de estacionamento controlado destinado a organizar o uso do espaço público nas áreas centrais, tem sido fonte de controvérsia não só pela sua inviabilidade, já demonstrada por tentativas anteriores, inclusive da própria fantasma Prodem, mas também pelas falhas verificadas em razão das regras de operação.

As denúncias feitas durante a sessão ampliaram o debate sobre a eficiência e a transparência da administração municipal em relação aos serviços públicos essenciais.

USAR TALÃO DE EMPRESA EXTINTA É ABOMINÁVEL

Iquegami, após a manifestação do vereador Hélio Lisse Júnior, de que o prefeito havia determinado o fim do estacionamento em volta da Santa Casa e do fórum, além de corrigir outras falhas grotescas verificadas, questionou o lacaio do “coroné” dizendo que estava vendo muita promessa e nenhuma efetividade.

O vereador Iquegami questionou a legalidade e a ética da prática, destacando a necessidade de uma fiscalização mais rigorosa e transparente sobre as operações da Zona Azul. A discussão chamou atenção para a gestão dos recursos arrecadados através do sistema e para o impacto dessas práticas no dia a dia dos cidadãos.

ACUSAÇÕES SÃO MAL-ENTENDIDOS

A administração municipal, representada por aliados do prefeito na Câmara, defendeu a operação da Zona Azul, argumentando que as acusações se baseavam em mal-entendidos e que medidas estão sendo tomadas para aprimorar o sistema. No entanto, a falta de respostas concretas quanto às acusações específicas de uso indevido de blocos de multas deixou dúvidas entre os vereadores e o público.

 

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